Países-membros divulgaram nota sobre crise de segurança pública no país sul-americano. Uruguai decide não assinar comunicado conjunto
Os Países do Mercosul condenam atos de violência praticados pelo crime organizado no Equador Em nota, divulgada nesta quarta-feira (10), integrantes do bloco expressaram respaldo irrestrito à democracia no país e prestam solidariedade.
“Os Estados Partes do MERCOSUL expressam sua solidariedade ao povo e ao governo do Equador, assim como seu respaldo irrestrito à institucionalidade democrática desse país, no marco do respeito aos direitos humanos”, afirma o comunicado
O Equador vive uma crise de segurança que começou com motins em prisões. Houve fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais. Homens armados invadiram um estúdio de TV, na terça-feira (9), e a ação foi transmitida ao vivo. Com o incidente, imediatamente, o presidente Daniel Noboa baixou o decreto determinando que o país vive um conflito armado interno.
Ainda na terça-feira, cidades do país registraram invasões, explosões e sequestros. De acordo com a imprensa equatoriana, 11 pessoas morreram na cidade de Guayaquil e duas na cidade de Nobol.
No comunicado, o Mercosul – grupo fundado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – também manifesta solidariedade “ao povo e ao governo do Equador”.
Uruguai – O Uruguai deu mais um sinal de divergência com as posições adotadas dentro do Mercosul. O país decidiu, pela quarta vez, não assinar o comunicado conjunto que foi publicado pelos demais países membros do bloco. O governo acredita que há protecionismo econômico do bloco e demonstra vontade de negociar um tratado de livre-comércio com a China de forma unilateral.
Esta é a quarta vez que o governo uruguaio não assina comunicado conjunto que foi publicado pelos demais países membros do bloco.Com a ausência do uruguaio Luis Alberto Lacalle Pou, assinaram o documento os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Alberto Fernández (Argentina) e Mario Abdo Benítez (Paraguai).