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Cazaquistão e Brasil: estreitando a amizade

15 de abril de 2021
em Entrevistas
Tempo de Leitura: 5 mins
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Para o diplomata cazaque, o Brasil “é um aliado estratégico no continente sul-americano”. Segundo o embaixador Nussupov, o governo brasileiro importa enxofre do Cazaquistão que, por sua vez, adquire aviões da Embraer desde 2011.

A idéia, no entanto é ampliar muito mais esse intercâmbio comercial, principalmente no setor de mineração. Na opinião do diplomata, existe um grande potencial para a cooperação no campo da agricultura, especialmente no desenvolvimento da ciência e na implementação de projetos conjuntos de investimento. Leia agora a íntegra da entrevista exclusiva com o embaixador do Cazaquistão Bolat Nussupov para a Embassy.

1– Á frente da embaixada, quais serão os principais desafios para 2021 e quais as metas para este ano?

O Cazaquistão vê o Brasil como um aliado estratégico no continente sul-americano. O diálogo político e a cooperação comercial e econômica estão se desenvolvendo ativamente. Além disso, projetos estão sendo implementados no campo da interação cultural e humanitária e øn no campo da cooperação científica e educacional. Este ano, que é muito importante para o nosso país, ao celebrarmos os 30 anos da Independência do Cazaquistão, a embaixada se empenhará em levar as relações entre nossos países a um novo patamar em todas as áreas de cooperação, especialmente no campo do comércio e dos investimentos.

Pretendemos expandir a cooperação cultural e humanitária também. Por exemplo, levando em consideração a pandemia do coronavírus, uma demonstração online de uma série de concertos dos melhores teatros e orquestras do Cazaquistão está planejada. No campo da cooperação científica e educacional, estão previstos a realização de mesas redondas e seminários dedicados aos 30 anos da Independência do Cazaquistão e ao aprofundamento da cooperação bilateral entre nosso país e o Brasil.

2- Quais são os principais e novos projetos / programas contidos no planejamento 2021? Como a embaixada pretende promover o maior intercâmbio, principalmente comercial, entre o Brasil?

O Brasil é um parceiro comercial importante do Cazaquistão na América Latina. Portanto, gostaríamos de concentrar nossos esforços na promoção de laços comerciais, bem como no estabelecimento de cooperação de investimento. Para ampliar esses laços, antes de tudo, devemos preparar uma base institucional. Isso inclui a criação de uma comissão intergovernamental sobre comércio e cooperação econômica, que pode ser chefiada por ministros das Relações Exteriores ou de Comércio / Economia.

A comissão intergovernamental fornece interação efetiva entre empresas e governos de dois países em nível internacional, dentro da qual as partes consideram propostas e questões para melhorar as relações econômicas estrangeiras. Além disso, a criação de um Conselho Empresarial que reunirá empresas líderes de dois países com o objetivo de expandir e desenvolver contatos comerciais e cooperação mutuamente benéfica entre empresários. Devo dizer que o Cazaquistão tem essas instituições importantes com todos os países industrialmente desenvolvidos do mundo, que mostraram sua eficácia. Acredito que essas instituições ajudarão a concretizar o potencial ainda inexplorado que o Cazaquistão e o Brasil têm no campo da economia e do comércio.

3- Que setor ou setores o governo de seu país pretende focar nas relações com o Brasil? Que tipo de produtos o Cazaquistão tem a oferecer e em quais produtos brasileiros seu país tem maior interesse em comprar?

O aumento dos volumes de comércio e a expansão da gama de produtos é uma das principais prioridades da cooperação entre os dois países. Nos últimos anos, houve uma intensificação das relações comerciais e econômicas. Em 2019 aumentou duas vezes em comparação com o mesmo período de 2018 e atingiu U$ 306,7 milhões. Em 2020, o comércio bilateral devido à pandemia do coronavírus diminuiu para US $ 86,4 milhões. As exportações do Cazaquistão para o Brasil incluem principalmente enxofre. Além disso, a empresa nacional Kazatomprom fornece urânio para as necessidades da indústria nuclear brasileira. A transportadora nacional Air Astana adquire aeronaves da Embraer desde 2011.

O Cazaquistão pode ser considerado uma ponte para os produtos brasileiros que conecta os grandes e crescentes mercados da China e do Sul da Ásia e os da Rússia e Europa Ocidental por rodovia, ferrovia e um porto no Mar Cáspio. Assim como o Brasil pode ser considerado uma entrada de mercadorias do Cazaquistão na América do Sul. O Cazaquistão também está interessado em desenvolver cooperação com o Brasil no setor de mineração, considerando o potencial existente e a experiência de nossos países. As principais mineradoras do Cazaquistão, como Qazgeology e Tau-Ken Samruk, estão dispostas a implementar projetos conjuntos com a grande empresa brasileira Vale.

Em setembro de 2019, no Rio de Janeiro, foram realizadas negociações entre os representantes da Qazgeology e a administração da Vale, em decorrência da qual foi assinado um Memorando de cooperação mútua, que fixou a intenção das partes de desenvolver e explorer ferro, cobre e níquel dos depósitos na República do Cazaquistão. A empresa brasileira Bahia Mineração, subsidiária do Eurasian Resources Group (ERG), com 40% pertencente ao Governo do Cazaquistão, está implementando o complexo de produção de minério de ferro Pedra de Ferro no município de Caetite, na Bahia. O investimento total da ERG no complexo de minério de ferro é de US $ 1,5 bilhão.

Além disso, existe um grande potencial para a cooperação no campo da agricultura, especialmente no desenvolvimento da ciência e na implementação de projetos conjuntos de investimento. Em fevereiro de 2019, foi realizada a assinatura remota do Memorando de Entendimento entre o Centro Científico Agrário Nacional do Cazaquistão (NASEC) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária «Embrapa», com o objetivo de desenvolver a cooperação no campo da ciência agropecuária. Em março de 2019, a Vice-Ministra da Agricultura do Cazaquistão, Gulmira Issayeva, que atualmente é Presidente da NASEC, visitou o Brasil para negociar com a liderança do Ministério da Agricultura e Empresas Agropecuárias do Brasil, durante o qual certificados veterinários para importação de pedigree e gado para o Cazaquistão foram acordados e assinados.

4- Divulgou-se que a embaixada tem a intenção de abrir consulados honorários do Cazaquistão nas principais capitais do Brasil. Como será isto?

Os consulados honorários são uma ferramenta eficaz de apoio para o desenvolvimento de todo o aspecto das relações bilaterais. Principalmente devido à pandemia do coronavírus, que dificulta viagens às regiões e encontros com empresários brasileiros. Nesse sentido, a embaixada está trabalhando na questão da abertura dos consulados honorários do Rio de Janeiro e de São Paulo em uma primeira etapa. No futuro, gostaríamos de ter toda uma rede de consulados honorários em todo o Brasil. Contamos com pessoas, empresários ou políticos de sucesso, que tenham amplas conexões em sua região e interesse no desenvolvimento da cooperação política, comercial, econômica, cultural e científica. entre o Cazaquistão e o Brasil.

Tags: Bolat NussupovCazaquistãocomércio exteriorIntercâmbioprojetos
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