Liz Elaine Lôbo
Produção: Elna Souza
Tendo o Brasil muita matéria prima, as duas nações possuem uma parceria positiva para ambas. A responsabilidade sobre os negócios bilaterais está, acima de tudo, sob a responsabilidade da Câmara de Comércio Brasil Iraque, sediada em São Paulo. Em entrevista exclusiva à revista Embassy, seu presidente Jamal Chaya fala dos principais produtos brasileiros de interesse dos iraquianos como os do setor alimentício e da aproximação também com o governo da Turquia, um dos primeiros parceiros do Iraque. Leia agora a entrevista completa com Jamal Chaya
Embasssy – Na opinião do senhor, quais setores da economia vão se destacar após a pandemia?
Os setores agrícolas, alimentícios e de equipamentos hospitalares.
Embassy – Com o impacto econômico mundial como criar oportunidade de negócios?
Por meio de parcerias bilaterais com países como o Iraque que depende de mais de 90% do consumo importado, acordos comerciais de troca (know how) (tecnologia)
Embassy – A Câmara de Comércio Brasil Iraque estava desenvolvendo novas oportunidades de negócios para empresas brasileiras na Turquia. Como fica essa aproximação do Iraque e do Brasil com os Turcos? Que tipos de negócios poderão surgir?
A Turquia é um dos primeiros parceiros do Iraque, com uma indústria consolidada, e o Brasil tem muita matéria prima (exportando para o norte do Iraque) favorecendo os três países com essa crise que o mundo sofreu, como por exemplo, com equipamento hospitalares, oportunidades para trabalhar com outros parceiros, para não ficar dependente de um único mercado.
Embassy – A CCIBI iniciou um trabalho para abrir as portas do mercado iraquiano para as empresas baseadas na cidade de São Paulo. Como está a iniciativa? Quais são as oportunidades?
O Brasil é um país continental com o seu principal parque industrial sediado em São Paulo, propício para o intercâmbio entre os estados e com isso fazendo o Banco Central crescer. Na década de 80 o Iraque foi o segundo maior comercial do Brasil, através de agências de exportação e importação, dimensionando o volume de exportação.
Embassy – Quais são as empresas brasileiras que já fazem negócios com o mercado iraquiano? Quais são os maiores desafios desse mercado e as perspectivas futuras?
Setores de alimentos como açúcar, soja, carne e frango; produtos capilares, cosméticos, tubos e área industrial petrolífera. Mercado promissor, com o novo governo do Iraque e com o apoio de governos internacionais (parcerias com Estados).