• Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato
terça-feira, 13 maio , 2025
22 °c
Brasília
26 ° sáb
27 ° dom
26 ° seg
25 ° ter
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
Home Destaque 3

Venezuela pode perder direito a voto na Opas por dívidas

29 de setembro de 2020
em Destaque 3, Mundo
Tempo de Leitura: 4 mins
0

A Venezuela pode perder o direito ao voto no Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), sua mais alta reunião anual, por dívidas pendentes com a entidade, de acordo com documentos a serem analisados na reunião, que começou nesta segunda-feira (28). O tema surgiu no primeiro dia do 58º Conselho Diretor da Opas, escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), que acontece nesta semana pela primeira vez em formato virtual devido à pandemia, e é aberto para o público.

Um grupo de trabalho, composto por El Salvador, Trinidad e Tobago e Aruba, deve pronunciar-se nesta terça-feira sobre o cumprimento das obrigações financeiras dos membros da Opas. De acordo com um relatório financeiro, a Venezuela tem dívida pendente de 7.851.219 dólares por inadimplências acumuladas desde 2017.

A Constituição da Opas estipula que se um governo tem atrasos que excedam o valor dos pagamentos anuais de suas cotas correspondentes a dois anos completos, seus privilégios de voto serão suspensos. Contudo, o direito a voto poderá ser mantido caso o não pagamento for motivado por “condições fora do controle do governo”.

Em caso de perda dos direitos ao voto, a Venezuela não poderá se pronunciar sobre as resoluções do Conselho Diretor da Opas, nem eleger no futuro o diretor da entidade ou opinar em projetos e decisões sobre o financiamento da entidade.Ao inaugurar a reunião, a diretora da Opas, a dominicana Carissa Etienne, agradeceu efusivamente os membros que pagaram, em julho, suas respectivas dívidas. “Sem dúvida, estes pagamentos aliviaram bastante a grave situação financeira e os riscos que a Organização enfrentava”, declarou.

Os Estados Unidos, responsáveis por 60% do financiamento da Opas, retomaram seus pagamentos após pedir à organização em julho que inicie uma análise independente sobre seu papel no programa “Mas Médicos” de envio de médicos cubanos ao Brasil. O país norte-americano acusava a Opas de facilitar o “trabalho escravo” e ajudar a enriquecer as contas cubanas em mais de um bilhão de dólares.

EUA e 12 países questionam Maduro

A Venezuela também foi alvo do Conselho Diretor da Opas quando 13 países se disseram contra a participação do governo de Nicolás Maduro na reunião. Estados Unidos, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Peru e Paraguai questionaram a legitimidade de Maduro, que iniciou um segundo mandato em janeiro de 2019 após eleições vistas como uma fraude pela oposição e parte da comunidade internacional.

 

O questionamento, categoricamente rejeitado por Venezuela e Cuba, foi feito no início do 58º Conselho Diretor da Opas, que acontece esta semana pela primeira vez em formato virtual, devido à pandemia de coronavírus. “O Comitê de Credenciais está reunido e apresentará seu parecer a este Conselho”, anunciou Fernando Ruiz Gómez, ministro da Saúde da Colômbia, país escolhido para presidir o Conselho Diretor da Opas. A decisão deve ser divulgada antes das sessões da tarde do conselho.

“Os Estados Unidos não reconhecem os representantes do regime ilegítimo de Maduro e se opõem firmemente à sua participação nesta reunião”, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Kristen Pisani, que apontou uma crescente deterioração da situação humanitária e de saúde pela qual ela culpou o governo Maduro.

“Acreditamos firmemente que o representante legítimo do povo venezuelano é o presidente interino Juan Guaidó e os membros de sua administração”, acrescentou, a respeito do parlamentar líder da oposição que Washington considera ser a única autoridade legítima. Por sua vez, a diplomata paraguaia Lorena Patiño leu uma declaração em nome de seu país e mais 11, à qual os Estados Unidos depois aderiram.

“Os governos de nossos países querem registrar que o credenciamento e participação dos representantes do regime ilegítimo de Nicolás Maduro (…) não implica e não deve ser interpretado como um reconhecimento tácito da legitimidade de Maduro ou de seus representantes”, disse.

A Venezuela está mergulhada em uma profunda crise política, que foi intensificada desde que Maduro assumiu um segundo mandato em janeiro de 2019, após eleições consideradas fraudulentas pela oposição e parte da comunidade internacional.Os EUA também atribuem a Maduro o declínio econômico na Venezuela, agravado desde a chegada do presidente ao poder em 2013 e que, segundo a ONU, levou mais de cinco milhões de pessoas a abandonarem o país nos últimos anos.

Rejeição de Venezuela e Cuba

O ministro da Saúde da Venezuela, Carlos Humberto Alvarado, rejeitou “categoricamente” as intervenções dos representantes dos Estados Unidos e do Paraguai. “A Venezuela é um país soberano, livre, com um governo eleito democraticamente pelo povo, e Nicolás Maduro é o presidente constitucional inquestionável”, afirmou. “Rejeitamos que um espaço técnico como este encontro seja utilizado para fins particulares e políticos”, enfatizou.Alvarado pediu à diretora da Opas, Carissa Etienne, que se pronunciasse sobre “esse ultraje” e “que essa intervenção tão desastrosa para a política internacional seja deixada de lado na discussão”.

Cuba, aliada da Venezuela junto com China, Rússia e Irã, também se opôs à demanda dos 13 países. “A Opas é uma organização do sistema das Nações Unidas e a Assembleia Geral da ONU reconhece os representantes do governo do presidente Nicolás Maduro como legítimos representantes do governo venezuelano”, alegou o ministro da Saúde cubano, Miguel Angel Portal. “A Venezuela tem um governo único e constitucional, o do presidente Nicolás Maduro”, adicionou, destacando o “firme apoio” de Havana a Caracas.

Tags: maduroOMSOpasVenezuela
Notícia Anterior

Brasil apreensivo com o conflito entre a Armênia e o Azerbaijão

Próxima Notícia

Armênia acusa Turquia de derrubar avião em combate em Nagorno Karabakh

Notícias Relacionadas

Mundo

Cazaquistão busca relações amistosas com países vizinhos

25 de abril de 2025
Mundo

Países do Brics aprovam Declaração Conjunta com foco em segurança alimentar

20 de abril de 2025
Mundo

Equador realiza eleições neste domingo

12 de abril de 2025
Próxima Notícia

Armênia acusa Turquia de derrubar avião em combate em Nagorno Karabakh

Tags

Acordo Alemanha argentina Azerbaijão Brasil Brasília Cazaquistão China comércio Coronavírus Covid-19 Diplomacia eleições Embaixada Embaixador Embaixadora EMBAIXADORES Estados Unidos EUA Exposição França Independência India Irã Israel Itamaraty iTália Japão Joe Biden MERCOSUL ministro OMS ONU palestina pandemia Portugal presidente reino unido russia Turismo Ucrânia UE UNIÃO EUROPEIA Vacina Venezuela

CONTATOS • Contacts

+55 61 999873033

contato@embassynews.info

SIGA-NOS • Follow Us

Sobre a embassy • About Us

A Embassy é um moderno e dinâmico veículo de comunicação e business, cujo objetivo é divulgar as ações/projetos das embaixadas e organismos internacionais, de comércio exterior, intercâmbios bilaterais, missões diplomáticas, turismo, tecnologia, cultura e ambientais. São ainda nosso foco de divulgação, iniciativas dos governos federais, estaduais e municipais de âmbito mundial.
  • Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In