• Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato
segunda-feira, 12 maio , 2025
22 °c
Brasília
26 ° sáb
27 ° dom
26 ° seg
25 ° ter
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Embassy Agência de Notícias
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish
Home Últimas Notícias

Relatório da ONU aponta que leis que protegem meio ambiente crescem, mas com falhas

24 de janeiro de 2019
em Últimas Notícias
Tempo de Leitura: 4 mins
0

ONU Brasil

A primeira avaliação global do Estado de Direito Ambiental, divulgada nessa quinta-feira (24), mostra que embora o número de leis e agências ambientais tenha aumentado de forma exponencial em todo o mundo nas últimas quatro décadas, a fraca aplicação das leis é uma tendência que está agravando os problemas ambientais.

O novo relatório da ONU Meio Ambiente aponta que apesar de um aumento de 38 vezes da legislação ambiental em vigor desde 1972, a incapacidade de implementar e de fazer cumprir essas leis é um dos maiores desafios para mitigar a mudança do clima, reduzir a poluição e evitar a perda generalizada de espécies e habitats, revelou o relatório da ONU Meio Ambiente.

O relatório está sendo publicado em um momento crucial, quando especialistas em clima e lideranças políticas e econômicas buscam enfrentar as devastadoras conclusões publicadas em outubro de 2018 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão das Nações Unidas, que instou ações urgentes para transformar a economia global a uma velocidade e escala “sem precedentes históricos”.

Para o relator especial da ONU sobre Direitos Humanos e Meio Ambiente, David Boyd, este novo e convincente relatório soluciona o mistério de entender por que problemas como a poluição, diminuição da biodiversidade e mudança do clima persistem apesar da proliferação de leis ambientais nas últimas décadas. “A menos que o Estado de Direito Ambiental seja fortalecido, leis aparentemente rigorosas estão fadadas a falhar e o direito humano fundamental a um meio ambiente saudável não será usufruído.”

Embora a ajuda internacional tenha, de fato, auxiliado dezenas de países a assinar mais de 1,1 mil acordos ambientais desde 1972 e a elaborar muitos dispositivos legais na área ambiental, nem a ajuda nem os orçamentos nacionais levaram ao estabelecimento de agências e órgãos ambientais capazes de aplicar as leis e regulamentos de forma eficaz. Os autores identificam múltiplos fatores para a baixa implementação do Estado de Direito Ambiental, tais como a falta de coordenação entre as agências governamentais, a fraca capacidade institucional, a falta de acesso à informação, a corrupção e o sufocamento do engajamento civil.

“Temos um conjunto de leis, regulamentos e agências para governar nosso meio ambiente de forma sustentável”, declarou Joyce Msuya, diretora-executiva interina da ONU Meio Ambiente. “Agora é essencial que haja vontade política para assegurar que nossas leis trabalhem pelo planeta. Essa primeira avaliação global sobre o Estado de Direito Ambiental ressalta o trabalho daqueles que ficaram do lado certo da história — e de quantas nações se tornaram mais fortalecidas e seguras”, complementou.

O relatório apresenta várias conquistas do direito ambiental desde 1972, inclusive a adoção do direito constitucional a um meio ambiente saudável por 88 países, sendo que outras 65 nações incorporaram a proteção ambiental em suas constituições. Além disso, mais de 350 cortes ambientais foram criadas em mais de 50 países e mais de 60 países contam com dispositivos legais sobre o direito dos cidadãos à informação ambiental.

De acordo com Carl Bruch, diretor de Programas Internacionais do Instituto de Direito Ambiental (Environmental Law Institute), “a comunidade internacional pode fazer mais. Com frequência, o apoio de doadores se concentra em áreas específicas, o que resulta em programas sólidos em algumas áreas ambientais e outras com nenhum financiamento ou atenção. Essa abordagem fragmentada pode minar o Estado de Direito Ambiental ao não fornecer consistência na implementação e aplicação das leis e ao enviar mensagens conflitantes à comunidade regulamentada e ao público. Muitas dessas leis ainda têm que se enraizar na sociedade e, na maioria dos casos, a cultura de conformidade ambiental é fraca ou inexistente.”

O relatório dedica atenção especial a uma tendência particularmente preocupante: a crescente resistência às leis ambientais, que tem sido mais evidenciada nos casos de assédio, ameaças, prisões arbitrárias e assassinatos de defensores ambientais. Entre 2002 e 2013, 908 pessoas — incluindo agentes florestais, inspetores governamentais e ativistas locais — foram mortos em 35 países e, só em 2017, 197 defensores ambientais foram assassinados.

“A criminalização e os crescentes ataques aos defensores ambientais constituem claras violações ao Estado de Direito Ambiental e uma afronta aos direitos, papéis e contribuições dos povos indígenas e da sociedade civil na proteção do meio ambiente. Esse relatório capta a falta de responsabilização, de uma governança ambiental forte e do respeito aos direitos humanos para a sustentabilidade do nosso meio ambiente”, afirmou Joan Carling, ativista de direitos indígenas e defensora ambiental das Filipinas.

O engajamento de uma sociedade civil informada leva à melhor tomada de decisões pelo governo, a ações ambientais mais responsáveis por parte das empresas e a um direito ambiental mais eficaz. A produção periódica de relatórios sobre a qualidade ambiental dos países, inclusive sobre a qualidade do ar e da água, também pode ajudar a atingir essas metas. Infelizmente, de acordo com o Índice de Democracia Ambiental, apenas 20 dos 70 países avaliados, ou seja, 28%, são classificados como sendo “bom” ou “muito bom” na produção de relatórios periódicos, abrangentes e atuais do “Estado do Meio Ambiente”. Na Índia, Tailândia e Uganda, por exemplo, os dados sobre a poluição gerada por instalações industriais só podem ser obtidos por meio de contatos pessoais.

O relatório ainda oferece diversos exemplos de boas práticas, inclusive inovações aplicadas em países em desenvolvimento que muitas vezes enfrentam os mesmos desafios dos países desenvolvidos, mas com menos recursos. A diversidade geográfica desses esforços e inovações reforça dois pontos-chave desse relatório: O desenvolvimento e a promoção do Estado de Direito Ambiental é um desafio para todos os países; é também uma prioridade crescente. Para que as metas de centenas de leis, regulamentos e políticas nacionais que regem o meio ambiente em todo o mundo sejam alcançadas — inclusive a saúde e o bem-estar públicos, economias sólidas e sociedades pacíficas —, é preciso atribuir prioridade máxima ao fortalecimento do Estado de Direito Ambiental.

Notícia Anterior

Brasil e Ucrânia: novas parcerias à vista

Próxima Notícia

Guaidó agradece Bolsonaro ‘pelo apoio a vontade do povo venezuelano’

Notícias Relacionadas

Brasil

OEA e missões internacionais credenciadas pelo TSE observam eleições no Brasil

26 de setembro de 2022
Mundo

Georgia Meloni será chefe de governo na Itália

26 de setembro de 2022
Brasil

Comissão de Relações Exteriores do Senado tem nova presidente

20 de setembro de 2022
Próxima Notícia

Guaidó agradece Bolsonaro 'pelo apoio a vontade do povo venezuelano'

Tags

Acordo Alemanha argentina Azerbaijão Brasil Brasília Cazaquistão China comércio Coronavírus Covid-19 Diplomacia eleições Embaixada Embaixador Embaixadora EMBAIXADORES Estados Unidos EUA Exposição França Independência India Irã Israel Itamaraty iTália Japão Joe Biden MERCOSUL ministro OMS ONU palestina pandemia Portugal presidente reino unido russia Turismo Ucrânia UE UNIÃO EUROPEIA Vacina Venezuela

CONTATOS • Contacts

+55 61 999873033

contato@embassynews.info

SIGA-NOS • Follow Us

Sobre a embassy • About Us

A Embassy é um moderno e dinâmico veículo de comunicação e business, cujo objetivo é divulgar as ações/projetos das embaixadas e organismos internacionais, de comércio exterior, intercâmbios bilaterais, missões diplomáticas, turismo, tecnologia, cultura e ambientais. São ainda nosso foco de divulgação, iniciativas dos governos federais, estaduais e municipais de âmbito mundial.
  • Inicial
  • Revista Embassy
  • Contato

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Eventos
  • Agenda
  • Entrevistas
  • Artigos
  • Comércio Exterior
  • Turismo
  • Mundo
  • Brasil
  • Enogastronomia
  • Cultura
  • Diplomacia
EnglishFrenchItalianPortugueseSpanish

© 2025 Embassy - Agência de Notícias - Desenvolvido por:Iuppa Digital.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In