O relator pediu ainda um gesto concreto a favor dos que estão detidos arbitrariamente no país
Agência France-Presse
O relator da ONU para a Coreia do Norte pediu ao governo norte-coreano que aprove uma “anistia geral” que permita a libertação de “centenas de presos” no contexto da cúpula que Kim Jong-un deve ter com o presidente americano, Donald Trump.
Uma “anistia geral para libertar centenas de presos” seria uma “sinal muito importante do governo no que diz respeito à sua vontade de compromisso com os princípios dos direitos humanos da ONU”, disse o relator para a Coreia do Norte, o argentino Tomás Ojea Quintana.
O relator pediu ainda “um gesto concreto a favor dos que estão detidos arbitrariamente no país”. Segundo Ojea Quintana, “não há Estado de direito no país”.
Segundo um informe da ONU feito há quatro anos, na Coreia do Norte há entre 80.000 e 120.000 presos políticos. Quintana disse ver com “bons olhos” a cúpula prevista para 12 de junho.
À comunidade internacional, o relator pediu que analise o futuro das sanções econômicas adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte.