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Os desafios de servir ao país em tempos de covid-19 e a reconstrução da ordem mundial

20 de abril de 2020
em Artigos, Destaque 2
Tempo de Leitura: 3 mins
0

Embaixadora Maria Celina de Azevedo Rodrigues

EL PAÍS

Todos os anos, o 20 de abril, dia do Diplomata, é uma data que celebro com imensa alegria, relembrando os desafios e as vitórias do passado e projetando as novas contribuições que meus colegas podem dar ao incremento da solidariedade entre os povos, ajudando a construir um mundo mais próspero e seguro para todos. A atual pandemia da Covid-19 evidencia, como em outros momentos históricos de crise global, o trabalho fundamental dos diplomatas, não apenas para gerenciar e minimizar os danos oriundos de uma ruptura com o modo de vida habitual, mas, sobretudo, para lançar os alicerces em que se reerguerá o mundo, pós-pandemia.

As palavras de ordem do momento são: disciplina, ética e solidariedade, três conceitos que sempre pautaram a atuação da diplomacia brasileira, cujo papel central é amplamente reconhecido na formação do Brasil, em que se destacam o processo de independência e a constituição territorial, predominantemente pacífica. No plano regional, nossa diplomacia tem sido capaz de promover, de forma permanente, uma convivência harmônica, o que concorre de modo significativo para a paz e o desenvolvimento da Nação.

No plano multilateral, se o Brasil é reconhecido e respeitado por seus pares, usufruindo de credibilidade e influência que em muito ultrapassam seus recursos de poder militar e econômico, pode-se também creditar ao trabalho árduo e incansável dos cerca de 1.500 profissionais dessa tradicional carreira de Estado, bem como daqueles que os antecederam. Sua contribuição ao sistema multilateral, erguido a partir da Segunda Guerra Mundial, abrange os mais diversos campos, dos direitos humanos ao comércio internacional.

No atual cenário de pandemia, é com orgulho que destaco a atuação dos diplomatas brasileiros na linha de frente das negociações diárias para apoiar compatriotas, retidos nos mais diversos países, muitos em situação crítica, a retornarem para casa. Até o momento, graças ao empenho dos funcionários do Itamaraty, às vezes correndo até mesmo risco de vida e afastados de suas famílias por causa das quarentenas e dos toques de recolher, mais de 11 mil nacionais foram trazidos de volta ao Brasil.

Em outra frente de batalha, diplomatas têm atuado na coordenação de ações de cooperação e enfrentamento à Covid-19, envolvendo governos estrangeiros e organizações internacionais, bem como para ajudar a garantir o abastecimento de material de proteção individual e hospitalar, em que pesem as medidas implementadas por dezenas de países, de restrição à exportação de produtos utilizados na guerra contra a pandemia.

Tenho, no entanto, convicção de que precisamos ir além. Caberá aos diplomatas, superada essa crise, não deixar a confiança entre as nações erodir, sustentar a cooperação e o diálogo em um mundo que poderá descambar para uma lógica do “salve-se quem puder”. A diplomacia brasileira, com tradição de alta performance nas questões multilaterais, tem todos os elementos para ajudar a criar uma grande rede de apoio mútuo. Assim que essa pandemia passar, estaremos diante de uma encruzilhada: isolamento ou intensificação da construção de pontes de entendimento, incluindo não apenas governos nacionais e organizações internacionais, mas, de forma crescente, novos atores, como as comunidades científica e empresarial, a mídia e os próprios cidadãos, com o objetivo de gerar impactos positivos na segurança e no bem-estar das pessoas. Para tanto, os diplomatas brasileiros deverão continuar embasando sua atuação em análises fundamentadas da realidade, pautados pela objetividade e neutralidade. Os diplomatas brasileiros podem ajudar a prevenir o surgimento de uma pandemia de ódio e racismo, que, assim como uma doença autoimune, em que o organismo reage desordenadamente à ameaça externa, poderá se seguir à da Covid-19.

A diplomacia, como em poucos momentos históricos, revela e renova seu caráter essencial para curar a humanidade de si mesma, ajudando a garantir a sobrevivência da paz e da dignidade humana.

Maria Celina de Azevedo Rodrigues, embaixadora, é presidente da Associação e Sindicato dos Diplomatas Brasileiros (ADB Sindical), tendo chefiado a embaixada do Brasil em Bogotá, na Colômbia; a Missão do Brasil junto às Comunidades Europeias, em Bruxelas, na Bélgica; e o Consulado-Geral em Paris, França

Tags: Covid-19Diplomacia brasileiraMARIA CELINA DE AZEVEDO RODRIGUES
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