O vice-presidente Hamilton Mourão destacou que durante a viagem com embaixadores estrangeiros ao Pará não foram vistos focos de queimadas. Segundo ele, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, durante os voos, o grupo avistou áreas de florestas, terras indígenas, comunidades ribeirinhas, pastagens e regiões desmatadas.
Durante a viagem de três dias, o grupo visitou uma operação da mineradora Vale, na Serra dos Carajás, em Parauapebas, e a usina de Belo Monte, em Altamira. Também uma unidade sustentável de beneficiamento de amêndoas de cacau em Medicilância, primeira fábrica desse tipo do Pará.
Fazem parte da comitiva os representantes de Japão, Espanha, União Europeia, Angola, Paraguai, França, Índia, Uruguai, Reino Unido, Suíça e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
Os projetos visitados, segundo Mourão, estão alinhados às prioridades do Conselho Nacional da Amazônia, como o combate a crimes ambientais, ordenamento territorial, estímulo à inovação e bioeconomia. De acordo com o vice-presidente, o maior desafio é orçamentário.
Na entrevista, o vice-presidente elogiou a carta à nação do presidente Jair Bolsonaro, em que sinaliza pacificação nas relações com o Judiciário. Mourão disse esperar a retomada do diálogo entre os Poderes.
Essa foi a segunda vez que o Conselho Nacional da Amazônia organizou uma viagem com chefes de missões diplomáticas para a região. A primeira foi em novembro de 2020, para o Amazonas.
Segundo o governo, essas viagens são oportunidades para mostrar à comunidade nacional e internacional que a Amazônia brasileira é preservada e que as características únicas da região precisam ser melhor compreendidas.