Commons votes by 498 votes to 114 for the Article 50 legislation to clear its first stage – to raucous cheers from ecstatic Conservative MPs
Britain has taken a decisive step towards leaving the European Union after MPs overwhelmingly gave Theresa May their backing to trigger the Article 50 exit clause. In an historic moment – after almost 20 hours of debate – the Commons voted by 498 votes to 114 for the legislation to clear its first stage, to raucous cheers from ecstatic Conservative MPs.
The vote, a majority of 384, does not guarantee that Brexit will happen, because the Bill must yet be approved at later stages and is certain to be amended when it reaches the House of Lords. However, Brexit supporters now believe momentum is firmly behind the Prime Minister’s timetable to invoke Article 50 next month – and to leave the EU two years later, in 2019.
The vote exposed Labour’s deep divisions over Brexit, with 47 MPs defying Jeremy Corbyn’s three-line whip to support the Bill. Two of his Shadow Cabinet members resigned and another 15 Labour MPs abstained. Liberal Democrat leader Tim Farron was hit by his own mini-revolt, when two of the nine Lib Dem MPs failed to oppose Article 50. Just one Conservative – Ken Clarke – voted against.
Lei britânica do “Brexit” vence primeira votação parlamentar
Câmara aprova lei para iniciar conversas para saída do Reino Unido da UE
Lei foi aprovada por 498 votos a 114. Os britânicos votaram a favor da separação em julho
Agência Estado
O Reino Unido deu um passo a mais para deixar a União Europeia nesta quarta-feira (1/2), após os parlamentares do país aprovarem uma lei que autoriza o procedimento da separação do país do bloco e mantém vivo o plano do governo de iniciar as conversas sobre o chamado Brexit dentro de semanas. A Câmara dos Comuns aprovou a lei por 498 votos a 114, enviando-a para a avaliação de um comitê.
O resultado legislativo foi uma vitória do governo conservador, que tentou na Justiça evitar um voto no Parlamento por temer que isso atrapalhasse os planos de saída do país da UE. Os parlamentares também derrotaram uma emenda proposta pelo Partido Nacional Escocês que buscava retardar as conversas porque o governo de Londres ainda não divulgou planos detalhados para as negociações.
Durante os dois dias de debate na Câmara dos Comuns, muitos legisladores disseram que respeitariam a lei por respeito à decisão dos eleitores no plebiscito de 23 de junho, quando a saída do Reino Unido da UE venceu. As siglas de oposição, porém, tentarão inserir emendas durante os próximos passos da tramitação, com a intenção de evitar uma ruptura mais dura, na qual o país perca total acesso ao mercado comum europeu e passe a enfrentar restrições ou tarifas no comércio.