A celebração é a primeira grande parada da “semana dourada” que começou na segunda-feira e termina no domingo, durante a qual se aguarda quase um milhão de visitantes.
Por Lusa
Grupos de famílias invadiram o percurso entre o Largo do Senado e as Ruínas de São Paulo para ver a Parada do Dragão Gigante e dos Leões, a queima dos panchões (cartuchos de pólvora) e para saudarem os 12 animais do zodíaco chinês que este ano é regido pelo porco.
De resto, o desfile, os espetáculos culturais e o fogo de artifício dão o mote para o outro ponto alto da semana, agendado para quinta-feira, com a Parada de Celebração do Ano do Porco que marca o início das Celebrações do 20.º Aniversário do Estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau.
As autoridades do território administrado pela China lançaram mesmo uma plataforma inteligente de análise de dados para gerir o fluxo de visitantes, num dos territórios de maior densidade populacional no mundo, mas a zona central da cidade esteve longe de registar a habitual pressão turística, apesar da forte afluência no percurso entre o Largo do Senado e as Ruínas de São Paulo.
Neste período decorre na China aquela que é já chamada a maior migração mundial, prevendo-se três mil milhões de viagens, entre 21 de janeiro e 01 de março, com os chineses a rumarem à terra natal para a principal festa familiar no país, que muitos comparam ao natal que se celebra nos países ocidentais.
Em Macau, a “semana dourada” serve inclusive de teste para o lançamento de três projetos, previstos para este ano, em parceria com grupo Alibaba, na área do turismo: plataforma de trocas de dados do turismo, aplicação de observação dos visitantes e aplicação do fluxo de visitantes.
A monitorização do território, que em 2018 registou um número recorde de 35 milhões de visitantes, é feita em várias áreas, como na saída e entrada dos postos fronteiriços e em 20 locais turísticos.