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Khalid al-Mudaifer: “Brasil e Arábia têm complementaridade”

26 de julho de 2024
em Entrevistas
Tempo de Leitura: 5 mins
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Mineração, fertilizantes, combustíveis e tecnologia são novas possibilidades para estreitar a relação entre os dois países

A Arábia Saudita celebra a aproximação com o Brasil, especialmente nos últimos cinco anos, com o aumento dos investimentos mútuos. Em entrevista ao Correio, o vice-ministro de Assuntos de Mineração da Arábia Saudita, Khalid Saleh al-Mudaifer, destacou a complementaridade entre as economias dos dois países. Enquanto os sauditas vendem parte considerável dos fertilizantes usados por aqui, os produtos brasileiros marcam presença nos mercados por lá, especialmente carnes e soja.

O reino também busca os minérios brasileiros para alimentar sua economia em expansão, como ferro, lítio, estanho, níquel e nióbio. Há ainda interesse na experiência no Brasil com mineração, já que a Arábia Saudita entrou recentemente no setor, após a descoberta de importantes reservas em seu território, como ouro, fosfato e minérios raros. Incluindo a cooperação também com outros setores, como o turismo e o aeroespacial, o vice-ministro acredita que a relação beneficia a modernização e transição energética nos dois países.

Al-Mudaifer acompanha o ministro de Indústria e Recursos Minerais, Bandar Alkhorayef, e outras autoridades sauditas em uma comitiva que já passou por São Paulo e Brasília. O grupo ainda segue para o Rio de Janeiro e para Santiago, no Chile, nesta semana. Constam na agenda encontros com ministros, empresários e investidores brasileiros. Confira os principais trechos da entrevista, realizada na embaixada da Arábia Saudita:

Como está a relação bilateral?

A relação entre Arábia Saudita e Brasil está crescendo em seu nível mais alto, e há grande vontade dos líderes, nas duas partes, em aumentá-la. Há muitas complementaridades nos negócios entre a Arábia Saudita e o Brasil. Temos bons investimentos na indústria de alimentos aqui. Investimos cerca de US$ 1 bilhão em proteínas, aves, carnes e na agricultura. O Brasil é o maior exportador para a Arábia Saudita em grãos de soja e açúcar, com cerca de 60% do mercado. De aves também, entre 60% e 70% do mercado saudita é de produtos brasileiros. Na carne vermelha, isso chega a quase um terço do mercado.

Quais oportunidades a Arábia Saudita enxerga no Brasil?

A Arábia Saudita também está interessada no mercado brasileiro para fertilizantes. Nós atingimos o patamar de quarto maior exportador para o Brasil, com 16% das vendas. Então, temos essa complementaridade: estamos exportando fertilizantes e importando carne vermelha, aves e agricultura. Além disso, o Brasil é o segundo maior produtor de ferro; o primeiro de nióbio; e está entre os maiores em lítio, estanho e níquel. Tudo isso é uma grande oportunidade para a Arábia Saudita, que está com uma economia em crescimento. Nossa demanda por ferro vai dobrar até 2030, e há interesse na produção de aço verde, como investimentos em hidrogênio azul (de baixo carbono), hidrogênio verde (zero carbono), e energia renovável.

O senhor integra a comitiva saudita que veio ao Brasil para uma série de reuniões com autoridades e empresários. A visita deve render novos investimentos?

Nós apreciamos muito as boas vindas, e a aceitação e o interesse do setor de negócios aqui. E também do setor governamental. Construímos até agora uma boa base de relacionamento, com investimentos na indústria de alimentos, como a Minerva e a BRF. No setor de minérios, a Manara Minerals (empresa de mineração saudita) tem uma joint venture com a Vale, em torno de US$ 2,5 bilhões. Então houve, nos últimos cinco anos, um grande crescimento nos investimentos. Haverá outros nos setores de mineração e alimentício, mas também, talvez, no aeroespacial.

No setor de mineração, recente no seu país, o que a Arábia Saudita busca do Brasil?

A Arábia Saudita acabou de entrar na área de mineração. Estamos construindo com base na experiência de outros países, em sustentabilidade, cuidado social e relação com as comunidades. Estamos atraindo grandes empresas de exploração. Do Brasil, podemos aprender as boas práticas, mas também as práticas não tão boas que foram usadas historicamente, para mitigá -las por aqui e por lá. Também queremos juntar energias renováveis, uso das reservas de água e o relacionamento com as comunidades com o setor de mineração. São coisas que construímos agora na nossa nova lei de mineração, e fomos ranqueados como o sétimo melhor país em termos de investimentos em mineração nos últimos cinco anos.

O país vai diminuir a dependência do petróleo?

A Arábia Saudita tem sua Visão 2030, a transformação que começou cinco ou seis anos atrás e está sendo muito bemsucedida. Ela é baseada em diversificar a Arábia Saudita, operar todos os motores da economia, como óleo e gás, que são muito importantes agora e serão muito importantes no futuro. Mas, também, turismo, mineração, indústrias e novos setores que estão surgindo agora, incluindo os megaprojetos, como o NEOM (cidade inteligente e sustentável em construção no território saudita), que vão mudar a forma como o mundo trata de sustentabilidade, meio ambiente e governança. Já atingimos a maioria dos objetivos no nosso planejamento, e isso nos dá confiança de que alcançaremos a Visão 2030 até mesmo antes de 2030. A partir de lá, vamos construir uma economia maior ainda.

Um dos objetivos da visita ao Brasil é divulgar o Future Minerals Forum, que terá sua quarta edição em janeiro e reúne ministros de vários governos e empresários. Qual a expectativa para o evento?

É um fórum importante, que agora está se tornando o maior fórum para governos, para ministros, se encontrarem e discutirem o tema. No ano passado, nós tivemos quase 80 países se reunindo para definir a agenda para o futuro. E estamos ansiosos neste ano para termos mais ministros, mais empresas, mais CEOs e mais ONGs, mais acadêmicos. A intenção é que todos se reúnam e encontrem tecnologias melhores para a sustentabilidade, o meio ambiente, o social, o uso da água. Mas também buscamos soluções para suprir mais minérios para o mundo; aumentar a resiliência da cadeia de suprimentos, dos minerais; embasar a transição para fontes renováveis; e (assegurar) o futuro de baixo carbono.

Após a passagem pelo Brasil, a comitiva vai para o Chile. A agenda tratará dos mesmos temas?

O Chile, assim como o Brasil, também tem um forte setor de minérios. Eles têm cobre, lítio, mas também uma longa experiência com mineração. A Arábia Saudita está se construindo para ser um centro regional — ou internacional — para minérios, e também como a ligação entre Ásia, Europa, África e o mundo.

Fonte: Correio Braziliense/ Victor Correia

Tags: ArábiacombustíveiscomplementaridadeFertilizantesKhalid al-MudaiferMineraçãosauditaTecnologia
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