O equipamento vem sendo usado para medir a febre e controlar a covid-19.
Isaura Daniel
isaura.daniel@anba.com.br
São Paulo – A empresa brasileira Intelbras fechou contrato para exportar suas câmeras térmicas para o México e está em negociação para vendê-las a outros países. O equipamento identifica pessoas com temperatura corporal elevada e vem sendo usado para combater o contágio pelo novo coronavírus. Ao detectar alta temperatura em alguém, a câmera gera alertas automáticos, que podem ser feitos por meio de alarmes, controle de acesso, aviso ao operador, mensagens para equipes médicas, entre outras possibilidades.
“O aumento foi de 1.000% nos meses de março e abril em relação a todo o ano de 2020. Tivemos R$ 50 milhões em propostas por câmeras térmicas entre março e abril deste ano. A procura é tão grande que dedicamos em torno de 10 profissionais a atender à demanda de vendas”, afirmou em entrevista por e-mail à ANBA o diretor comercial corporativo da Intelbras, Márcio Ferreira, sobre o crescimento das vendas durante a pandemia. Os dados não se referem a exportações.
A Intelbras encontrou mercado vasto para as câmeras no Brasil, mas também quer crescer com o produto no exterior. No México, a compradora é uma grande empresa. “Temos, também, outras negociações sendo realizadas em diversos países, o que nos deixa bastante otimistas”, diz Ferreira. O executivo afirma que em cada país é preciso avaliar a viabilidade de venda em função da variação cambial e necessidade de entreposto, mas ele vê potencial mercado nos países árabes. “A Intelbras nunca fez exportação de CFTV (circuito fechado de televisão) para países árabes, porém acreditamos que sejam nações com potencial para compra da solução térmica”, afirma.
De acordo com Ferreira, a aplicação da câmera é bem diversa e pode ser usada em shopping centers, hospitais, frigoríficos, aeroportos, portos, indústrias, escolas e empresas, entre outros. O equipamento tem inteligência artificial e, além de identificar a febre, que é um sintoma da covid-19, ajuda a detectar a ausência ou uso incorreto das máscaras faciais. Ele usa o reconhecimento facial para identificar as pessoas de forma rápida e eficaz. A Intelbras possui três tipos de câmeras que fazem a medição da temperatura corporal.
“Em maio, instalamos câmeras térmicas e outros equipamentos nas entradas de nossa matriz e filial, ambas localizadas na cidade de São José, em Santa Catarina. A ação visa preservar a saúde e o bem-estar de quase dois mil colaboradores que trabalham diariamente nessas duas sedes da empresa”, afirmou o diretor comercial corporativo. A solução térmica faz parte do portfólio da empresa desde 2019 e foi lançada principalmente com a função de detectar princípios de incêndio ou alta temperatura em equipamentos industriais. Com o surgimento da pandemia, porém, a demanda para o equipamento para a nova função cresceu expressivamente.
O mercado da empresa é principalmente no Brasil. “Acreditamos que a disponibilidade de produtos e pós-venda reconhecido nos fará líder também nessa linha de produtos, porém, ainda é muito difícil estimar o tamanho do mercado por ser uma solução que ainda está em construção no mercado nacional e em plena expansão”, disse Ferreira.
Segundo o executivo, a tecnologia nasceu no exterior. Ele conta que a Intelbras tem um dos maiores centros de pesquisa e desenvolvimento da América Latina, com mais de 300 profissionais, e busca inovações também junto a seus parceiros ao redor do mundo, inclusive em seu escritório na China, onde atuam mais de 50 pessoas com foco no desenvolvimento de tecnologias como a das câmeras térmicas, voltadas para as necessidades dos mercados e dos consumidores.
A Intelbras encontrou mercado vasto para as câmeras no Brasil, mas também quer crescer com o produto no exterior. No México, a compradora é uma grande empresa. “Temos, também, outras negociações sendo realizadas em diversos países, o que nos deixa bastante otimistas”, diz Ferreira. O executivo afirma que em cada país é preciso avaliar a viabilidade de venda em função da variação cambial e necessidade de entreposto, mas ele vê potencial mercado nos países árabes. “A Intelbras nunca fez exportação de CFTV (circuito fechado de televisão) para países árabes, porém acreditamos que sejam nações com potencial para compra da solução térmica”, afirma.
De acordo com Ferreira, a aplicação da câmera é bem diversa e pode ser usada em shopping centers, hospitais, frigoríficos, aeroportos, portos, indústrias, escolas e empresas, entre outros. O equipamento tem inteligência artificial e, além de identificar a febre, que é um sintoma da covid-19, ajuda a detectar a ausência ou uso incorreto das máscaras faciais. Ele usa o reconhecimento facial para identificar as pessoas de forma rápida e eficaz. A Intelbras possui três tipos de câmeras que fazem a medição da temperatura corporal.
“Em maio, instalamos câmeras térmicas e outros equipamentos nas entradas de nossa matriz e filial, ambas localizadas na cidade de São José, em Santa Catarina. A ação visa preservar a saúde e o bem-estar de quase dois mil colaboradores que trabalham diariamente nessas duas sedes da empresa”, afirmou o diretor comercial corporativo. A solução térmica faz parte do portfólio da empresa desde 2019 e foi lançada principalmente com a função de detectar princípios de incêndio ou alta temperatura em equipamentos industriais. Com o surgimento da pandemia, porém, a demanda para o equipamento para a nova função cresceu expressivamente.
O mercado da empresa é principalmente no Brasil. “Acreditamos que a disponibilidade de produtos e pós-venda reconhecido nos fará líder também nessa linha de produtos, porém, ainda é muito difícil estimar o tamanho do mercado por ser uma solução que ainda está em construção no mercado nacional e em plena expansão”, disse Ferreira.
Segundo o executivo, a tecnologia nasceu no exterior. Ele conta que a Intelbras tem um dos maiores centros de pesquisa e desenvolvimento da América Latina, com mais de 300 profissionais, e busca inovações também junto a seus parceiros ao redor do mundo, inclusive em seu escritório na China, onde atuam mais de 50 pessoas com foco no desenvolvimento de tecnologias como a das câmeras térmicas, voltadas para as necessidades dos mercados e dos consumidores.