Ao vencer as eleições parlamentares deste domingo (25) e alcançar maioria no parlamento o Fratelli d’Italia-Alleanza Nazionale, FDL-AN será o primeiro partido a elevar uma mulher para o cargo de chefe de governo da Itália, a terceira maior economia da União Europeia. Com resultados apurados em mais de 97% das urnas, os Irmãos da Itália lideram com mais de 26%.
Georgia Meloni levou seu partido à vitória prometendo levar o país ao sistema presidencialista, além de promover cortes de impostos e o fechamento da entrada de imigrantes pelo o Mediterrâneo. Ela também pretende lançar programas que permitam alcançar o aumento da taxa de natalidade na Italia.
A previsão é de que o novo governo seja instalado no fim de outubro. Até lá, o primeiro-ministro, Mario Draghi, permanece como interino.
Giorgia Meloni Nascida em Roma, em 1977, a jornalista é também presidente do Fratelli d’Italia (do qual é co-fundadora) e do Partido Conservador e Reformista Europeu, que é um grupo político no Parlamento Europeu. Foi também ministra da Juventude no quarto governo de Silvio Berlusconi e presidente da Jovem Itália, a seção juvenil de O Povo da Liberdade.
Nas eleições gerais de 2006, Meloni foi eleita para a Câmara dos Deputados italiana; posteriormente, ela tornou-se a mais jovem vice-presidente da Câmara. Em 2008, ela foi nomeada ministra de Políticas para a Juventude no quarto gabinete liderado pelo magnata da mídia Silvio Berlusconi, cargo que ocupou até 16 de novembro de 2011. Em 2009, o seu partido fundiu-se com o Forza Italia, e ela assumiu a presidência da seção juvenil do partido.
Fratelli d’Italia-Alleanza Nazionale
O Irmãos de Itália um partido de ideologia nacionalista e conservadora. Foi fundado em 2012 por membros do partido O Povo da Liberdade que se opunham ao governo de Mario Monti e, também à União Europeia. Concorreu às eleições legislativas italianas de 2013, dentro da coligação de centro-direita liderada por Silvio Berlusconi. Os seus resultados finais rondaram os 2%, suficientes para eleger 9 deputados.
Nas eleições europeias de 2014, obteve um resultado de destaque, ao obter mais de 1 milhão de votos, o que se traduziu num 3,7% dos votos, resultado que mesmo assim não foi suficiente para eleger um deputado europeu. Em 2018 obteve 4,4% dos votos e mais de três vezes as cadeiras conquistadas em 2013, na Câmara.
Com informações de agências de notícias internacionais e site do Fratelli d’Italia