Agências de segurança publicas dos Estados Unidos, incluindo o Departamento de Segurança Interna, colaboraram, no último ano, com as autoridades do Brasil para identificar indivíduos propensos à violência escolar, além de crimes contra mulheres e crianças. Essa cooperação resultou na detenção de 84 suspeitos, possivelmente impedindo diversas ameaças de ataques em todo o Brasil.
Entre 19 e 21 de março de 2024, em Brasília, os EUA também cooperaram com o Ministério da Justiça e Segurança Pública na realização de um treinamento focado na detecção e prevenção de ataques em massa em escolas brasileiras. Esse treinamento reuniu especialistas internacionais, incluindo representantes do FBI, do Serviço Secreto e do Departamento de Justiça dos EUA e de plataformas de mídias sociais.
Durante o evento, compartilharam as melhores práticas para proteger alunos e permitiram que professores da rede pública do Distrito Federal participassem do treinamento.
Om Kakani, adido para Crimes Cibernéticos do Consulado-Geral dos EUA em São Paulo, ressaltou que esse desafio transcende as fronteiras entre o Brasil e os EUA, é uma preocupação global. “Trata-se de salvar vidas em ambientes escolares, hospitais e espaços públicos em todo o país. Infelizmente, essa é a realidade que todos enfrentamos. Não é apenas uma questão para as autoridades policiais e procuradores, mas para toda a sociedade”, enfatizou Kakani
No ano que marca o bicentenário das relações entre o Brasil e os EUA, as duas nações compartilham o objetivo de proteger as famílias de ambos os países por meio da troca de experiências e boas práticas no combate aos crimes cibernéticos, principalmente aqueles que envolvem o ambiente escolar.
Fonte: Embaixada dos EUA