O sueco teria irritado o presidente Lenín Moreno pelas críticas recorrentes a países aliados
O Equador quer provocar a saída de Julian Assange da própria embaixada em Londres, na Inglaterra. O fundador do WikiLeaks pediu asilo há cinco anos, quando foi processado por estupro de duas mulheres. Ministra de Relações Exteriores, Maria Fernanda Espinosa declarou, nesta terça-feira (9), que o país busca um mediador para ajudar a elaborar um acordo entre o Reino Unido e Assange.
“Nenhuma solução será alcançada sem a cooperação internacional e a cooperação do Reino Unido, que também mostrou interesse em procurar uma saída”, disse a ministra a correspondentes estrangeiros em Quito, segundo o DailyMail.
O sueco teria irritado o presidente Lenín Moreno pelas críticas recorrentes a países aliados, via Twitter. Moreno já tinha advertido Assange há alguns meses. Assange, que divulgou documentos secretos no Wikileaks, de dentro da embaixada, continuou gerando polêmica – segundo o país. Em outubro, pouco tempo antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, ele chegou a ficar sem internet.
Mesmo após o arquivamento do caso na Justiça da Suécia, em maio do ano passado, o fundador ele continua na Embaixada do Equador por medo de ser extraditado aos Estados Unidos – onde pode ser julgado por crimes contra o Estado devido à revelação de 252 mil segredos militares e diplomáticos de Washington.