Foto: Twitter vice-presidência
O vice-presidente Hamilton Mourão iniciou, nesta quarta-feira (8), uma viagem acompanhado de onze diplomatas, dois senadores e representantes de cinco ministérios. Ele fará uma visita ao estado, seguindo o modelo da mais recente viagem com chanceleres, em 2020, durante a qual pretende mostrar os problemas ambientais da região. “Hoje inicia mais uma viagem para a Amazônia. Desta vez, a parte oriental da Floresta recebe uma comitiva de chefes de missões diplomáticas, jornalistas e parlamentares para conhecer sua realidade”, disse em sua conta no Twitter.
Segundo a assessoria de comunicação da vice-presidência, fazem parte da comitiva os representantes de Japão, Espanha, União Europeia, Angola, Paraguai, França, Índia, Uruguai, Reino Unido, Suíça e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
Também estão na comitiva os senadores Nelsinho Trad (PSB-MS) e Kátia Abreu (PP-TO), além de representantes de cinco ministérios: Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Ministério de Minas e Energia, Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
O roteiro inclui os municípios paraenses Parauapebas, Carajás, Altamira, Medicilândia e Belém, todos no estado do Pará. A ideia é levar os embaixadores para conhecerem a realidade local e o trabalho do Governo Federal na região Oriental da Amazônica. No ano passado, a viagem levou embaixadores para a Amazônia Ocidental.
Sem clima para impeachment – Mais cedo, antes do embarque, Mourão afirmou que não há clima para que o presidente Jair Bolsonaro sofra um impeachment. A possibilidade voltou ao cardápio político de Brasília após Bolsonaro subiu ainda mais o tom contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em discursos no 07 de Setembro, dizendo, inclusive, que não vai mais seguir ordens judiciais. Mourão disse que o presidente tem o apoio de um número suficiente de deputados para barrar um eventual processo.
“Não vejo que haja clima para o impeachment do presidente, tanto na população como um todo, como dentro do próprio Congresso. Acho que o nosso governo tem uma maioria confortável de mais de 200 deputados lá dentro. Não é a maioria para aprovar grandes projetos, mas capaz de impedir que algum processo prospere contra a pessoa do presidente da República”, disse o vice-presidente à imprensa no aeroporto pouco antes de embarcar para o Pará, onde participará de uma viagem com chefes de missões diplomáticas pela região amazônica.