Presidente acredita ser “perseguido” pelo órgão
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou nesta quarta-feira (14) a retirada do país do Tribunal Penal Internacional (TPI). “Declaro e imediatamente dou aviso, como presidente da República das Filipinas, que o país retira com efeito imediato a sua ratificação do Estatuto de Roma [que criou o TPI]”, afirmou. Duterte acusa o TPI e a Organização das Nações Unidas (ONU) de “perseguição”, por abrirem uma ação contra ele por “crimes contra a humanidade”.
No último sábado, o líder filipino usou palavras de baixo calão para se referir à ONU e sugeriu que ela jogasse seus membros “aos crocodilos”. Segundo estimativas, cerca de 4 mil pessoas foram mortas desde 2016, ano em que ele assumiu como presidente, por causa de sua política de combate ao tráfico de drogas. No entanto, acredita-se que o número de vítimas possa chegar a 8 mil. Em resposta, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, disse que Duterte precisava de uma “avaliação psiquiátrica”. Com informações da ANSA.