A 67ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim (Berlinale – Berlin International Film Festival) será aberta nesta quinta-feira (09) e vai até 19 de fevereiro. Além dos 400 filmes exibidos todos os anos, o festival promove o “Mercado Cinematográfico Europeu”, dedicado à comercialização de filmes e ao encontro de produtores, diretores e distribuidores internacionais. O Festival também realiza o “Berlinale Talents”, com “workshops” abrangendo todos os setores de produção, voltado para 250 jovens cineastas de vários países.
Para a edição de 2017, nove longas-metragens brasileiros serão exibidos no festival. Trata-se da maior presença do cinema brasileiro no Festival de Berlim nos últimos anos: Joaquim”, dirigido por Marcelo Gomes (Mostra Competitiva); “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky; “Vazante”, de Daniela Thomas; “Pendular”, de Júlia Murat (os três na Mostra Panorama); “Mulher do pai”, de Cristiane Oliveira; “Não Devore Meu Coração”, de Felipe Bragança; “As duas Irenes”, de Fabio Meira (os três últimos na Mostra Generation); “Rifle”, de Davi Pretto (Mostra Fórum); e “No Intenso Agora”, de João Moreira Salles (Mostra Panorama Dokumente). O programa ainda conta com três curtas-metragens brasileiros: “Estás vendo coisas”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca; “Vênus – Filó, a Fadinha Lésbica”, de Sávio Leite; e “Em Busca da Terra sem Males”, de Anna Azevedo.
Importantes obras nacionais já foram exibidas e premiadas na “Berlinale”: “Praia do Futuro”, de Karim Aïnouz, representou o Brasil na Mostra Competitiva de 2014, enquanto “Tropa de Elite”, dirigido por José Padilha, levou o prêmio máximo – o cobiçado Urso de Ouro – na edição de 2008. Todos os anos, o Ministério das Relações Exteriores concede apoio a cineastas para participar do festival. Trata-se de um importante incentivo para a formação de jovens talentos, que em breve estarão produzindo grandes obras do audiovisual brasileiro.