Após Suíça, França, Espanha, Alemanha, Islândia, Finlândia e Portugal, Holanda (ou Países Baixos) e Bélgica reabriram as fronteiras para os brasileiros vacinados agora em setembro. Na Holanda, os viajantes oriundos do Brasil devem apresentar certificado de vacina, teste negativo para a Covid-19 feito 48 horas antes do embarque ou de antígeno realizado 24 horas antes, declaração de saúde e cumprir quarentena de dez dias. Ao chegar na Bélgica, o vacinado deve realizar um teste PCR no primeiro ou segundo dia e aguardar o resultado em quarentena. Ambos os destinos aceitam o certificado de vacinação emitido em inglês pelo ConecteSUS.
Também é preciso que o viajante confira antes da viagem os imunizantes aceitos pelos dois destinos europeus. Brasileiros vacinados com a segunda dose da Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Moderna, Sinopharm ou Coronavac/Sinovac devem esperar 14 dias depois da aplicação para entrar no país — os imunizados com a Janssen só são aceitos depois de 28 dias de tomar a dose única.
O certificado emitido pelo ConecteSUS deve estar acompanhado de um formulário preenchido que valida o documento. Também é necessário preencher uma declaração de saúde digitalmente para cada maior de 13 anos tanto para o voo de ida, quanto de volta. Na Bélgica, só são aceitos os imunizantes homologados pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), ou seja, AstraZeneca, Pfizer, Janssen e Moderna, o que não inclui a Coronavac/Sinovac.
Para realizar a quarentena na Holanda, o turista também deverá entregar às autoridades de imigração um formulário em que detalhará onde cumprirá a exigência, ou seja, o hotel escolhido para se hospedar, e será monitorado. A quarentena, no entanto, poderá ser encurtada de dez para cinco dias caso o visitante aceite ser submetido a um novo teste PCR ano quinto dia no país. Violar alguma das regras pode doer no bolso do viajante, que terá de multa de € 339 euros (ou R$ 2.087,90 pelo câmbio de hoje, dia 5/9/2021).Na Bélgica, também é necessário preencher o certificado digital Public Health Passanger Locator Form e ter um seguro-viagem obrigatório com cobertura para Covid-19.