Segundo o Embaixador, o comércio bilateral entre Goiás e Alemanha é significativo, sendo o país europeu o terceiro parceiro comercial goiano, atrás da China e Estados Unidos. Para ele, o acordo Mercosul-União Europeia, firmado em 2019 e em fase de ratificação, pode estimular ainda mais esse comércio bilateral, oferendo estímulos e processos inovadores para avanço de novas parcerias.
O diplomata explicou que, em 2020, o governo alemão aprovou um pacote de proporções históricas, na ordem de US$ 130 bilhões, com foco em inovação, inclusive com linhas voltadas ao incentivo de projetos na área de energias renováveis. Thoms reconheceu a vocação de Goiás no setor e afirmou que a Alemanha está pronta para cooperar com o incremento comercial com Goiás.
Nesse sentido, o embaixador alertou para necessidade de avançar com políticas que promovam a sustentabilidade e que hoje o único entrave à ratificação do acordo Mercosul-União Europeia está ligado à condução da política ambiental brasileira, principalmente em questões de combate ao desmatamento.
O evento foi organizado pelo Conselho Temático de Comércio Exterior (CTComex) da Fieg e pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) e contou com a participação do presidente da Fieg, Sandro Mabel, do vice-presidente do CTComex e cônsul honorário da Alemanha em Goiás, William O’Dwyer, e do assessor econômico da Embaixada, Lucas de Freitas.
O presidente da Fieg, Sandro Mabel, reiterou a disposição da entidade em promover a aproximação das indústrias goianas com o mercado consumidor alemão. “A Alemanha tem o Brasil como mais importante parceiro comercial na América do Sul. Suas indústrias se destacam na economia brasileira e queremos aprofundar essa relação comercial com indústrias goianas também exportando produtos de qualidade para lá”, disse.
Da mesma forma, o cônsul honorário, William O’Dwyer, destacou a participação das multinacionais alemãs na economia brasileira, que respondem por 10% do PIB industrial nacional e geram 250 mil postos de trabalho qualificados. “Quando falamos da Alemanha, pensamos imediatamente nas grandes indústrias. Hoje, são mais de 1400 indústrias alemãs com operação no Brasil e isso dá a dimensão da importância do país europeu na economia brasileira”, avaliou.
Nesse sentido, o assessor econômico da Embaixada da Alemanha, Lucas de Freitas, detalhou que São Paulo é um dos maiores polos industriais da Alemanha fora de seu território e que a corrente de comércio com o Brasil em 2020, mesmo considerando o momento atípico de pandemia, superou os €14,5 bilhões. “A Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, com estoque de investimento na casa dos €18 bilhões. Vemos grandes possibilidades de incremento do comércio bilateral e estamos abertos para cooperar em áreas estratégicas, como pesquisa e desenvolvimento voltados às necessidades do setor produtivo e soluções na fronteira da inovação”, destacou.
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