Diante do enorme fluxo de visitantes no verão europeu, que têm de esperar muito tempo nas filas e nem sempre conseguem entrar, o Museu do Louvre pede que se priorize a reserva on-line, modalidade que será obrigatória “antes do fim do ano”.
Com um ritmo de ingressos que deve chegar a, ou passar de, dez milhões de pessoas, como aconteceu em 2018, o museu mais visitado do mundo é vítima de seu próprio sucesso. Entre as obras-primas expostas, está “Mona Lisa”, do ícone do Renascimento Leonardo da Vinci.
O Louvre teve dias difíceis em julho, em meio ao calor intenso e por causa da mudança provisória de sala da “Mona Lisa”, devido a trabalhos de reforma. Turistas irritados reclamaram da falta de informação no site da instituição.
“A reserva permite distribuir a entrada do público ao longo do dia e da semana”, explicou o administrador-geral adjunto do Louvre, Vincent Pomarède.
“Até agora, esse sistema de reserva não é obrigatório. O público com acesso gratuito e quem tem o passe livre para museus em Paris não é obrigado a reservar”, completou.
“Vamos adotar a reserva obrigatória como fizeram muitos outros museus e, antes do fim do ano, todos os públicos terão de reservar”, alertou Pomarède, acrescentando que o sistema começará a funcionar a partir de outubro ou novembro.