Pyongyang teria um plano para atacar as instalações militares dos EUA na ilha de Guam
O agravamento da situação à volta da península coreana obrigou o Havaí,que é território dos Estados Unidos, a ativar uma estratégia contra um possível ataque da Coreia do Norte. Toby Clairmont, diretor da Agência de Emergência havaiana, explicou que alguns passos foram definidos para o caso de Pyongyang decidir realizar uma ofensiva.
Clairmont detalhou que a previsão dos serviços de inteligência norte-americanos é que um míssil balístico intercontinental, lançado a partir da Coreia do Norte, atinja o Havaí “em 20 minutos”, enquanto “o exército dos EUA nos avisaria em cinco minutos. Teríamos 15 minutos para alertar a população e tomar medidas imediatas”.
No detalhamento divulgado Clairmont, “nós demoraríamos 3 ou 4 minutos a ativar as sirenes, enviar mensagens para os celulares e emitir um comunicado pela rádio e televisão”, fazendo com que as pessoas tenham “uns 10 minutos, que é muito pouco, para se esconderem em algum edifício, estacionamento ou mesmo para se deitarem no chão antes que o impacto ocorra”, concluiu o especialista.
O Havaí está em alerta desde que a Coreia do Norte deu sinais de que teria um plano para atacar as instalações militares dos EUA na ilha de Guam, apesar de o estado se encontrar a uma longa distância desse lugar.
Enquanto os cidadãos de Guam se prepararam para um possível ataque, o governador do local, Eddie Calvo, assegurou ao presidente norte-americano, Donald Trump, durante uma conversa telefônica recente, que “nunca” se sentiu mais seguro do que sob a liderança dele. Com informações da Sputnik News Brasil.