Em tom bem diferente do adotado pelo Brasil contra a China até pouco tempo atrás, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu nesta segunda-feira com o embaixador chinês, Yang Wanming.
Do encontro, feito por videoconferência, o Brasil saiu com a promessa da China de que não faltarão insumos para a produção das vacinas contra a covid-19 — tanto a produzida pela Fiocruz quanto a produzida pelo Butantan contam com os ingredientes chineses.
“Conversamos sobre o combate à pandemia com união e sobretudo, a parceria de vacinas. O nosso compromisso é continuar o suprimento dos insumos ao Brasil para garantir a sua produção de vacinas conforme o cronograma”, escreveu o embaixador no Twitter.
Ano passado, Wanming esteve no centro de uma crise diplomática aberta pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, que culpou a China pela pandemia do coronavírus. À época, o embaixador disse que o filho do presidente havia contraído o “vírus mental”.