Durante 28 dias consecutivos, 116 dos maiores especialistas em vinhos do mundo, incluindo 37 mestres do vinho e nove mestres sommeliers, provaram às cegas 16.518 rótulos sob estritas diretrizes de segurança da Covid. O oscar do vinho mundial consagrou 65 rótulos israelenses.
Os seis medalhistas de ouro israelenses são tintos: Gofna Reserve Cabernet Frank de Gva’ot Winery (vintage 2017), Peak from Psagot Winery (2016), Secret Reserve Cabernet Sauvignon e Mosaic Exclusive Edition de Shiloh Winery (2017), Black Tulip de Tulip Winery (2017) e Cabernet Sauvignon da Yarden Winery (2016).
A vinícola israelense que mais ganhou prêmios neste ano foi a Shiloh, com dois ouros, sete pratas e quatro bronzes. O vinho israelense com maior pontuação, com 96 pontos, foi o Pico de Psagot.
Para o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, hoje, grandes vinhos estão sendo produzidos a partir de Syrah, Carignan, Semillon e Chenin Blanc em Israel. Mesmo variedades como Cab e o Merlot estão sendo produzidos de uma forma que expressam a terra em que são cultivados, não apenas a visão do vinicultor. “Devido aos investimentos em irrigação, Israel conseguiu produzir vinhos em regiões desérticas. Planejamos trazer os vinhos israelenses para o Brasil e aproximar esse mercado do público brasileiro”.
Há evidências de que o vinho é produzido em Israel há 10.000 anos, mas foi apenas nas últimas décadas que o vinho do país conquistou sério respeito internacional. Hoje, é um dos países produtores de vinho mais empolgantes e vibrantes do mundo.