El Gobierno dispuso un operativo de efectivos en los principales accesos para garantizar la seguridad de los quieran ir a trabajar.
En un clima de cierta tensión, con una previa regada de episodios de confrontación, Mauricio Macri enfrenta hoy el primer paro nacional durante su gestión como presidente, a casi 16 meses de su asunción. Los referentes de la CGT, convocantes de la medida de fuerza a la que se sumaron otros sectores, anticiparon una alta adhesión. No funcionarán colectivos, trenes, subtes ni aviones. El Gobierno cuestionó la “legitimidad”, advirtió que no permitirá el bloqueo de los accesos a la Capital y que garantizará la “seguridad de los que quieran ir a trabajar”.
En línea con el tono desafiante que expresó Macri después de las marchas de respaldo del sábado, los funcionarios descontaban ayer en la Casa Rosada que el paro se sentirá aunque insistían en cuestionar su “sentido” e insistían en atribuirlo a una intencionalidad de “desestabilizar” al Gobierno y a las pujas internas en la CGT, con la medida como inevitable para mantener la unidad. “Cuando no hay colectivos y trenes, indefectiblemente el acatamiento es alto. Va a haber mucho movimiento de gente que va a ir a trabajar en auto, pero en términos proporcionales no es significativo”, dijo a Clarín uno de los ministros enfocados en el tema. Y enseguida agregó: “Más allá de eso hay un mal clima con el paro, a la gente no le gusta nada y entiende bien de qué se trata, lo ve como una agresión política al Gobierno”.
Macri enfrenta 1ª greve geral de seu mandato na Argentina
Paralisação deixou o trânsito caótico em várias cidades
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, começou a enfrentar nesta quinta-feira, dia 6, a primeira greve geral no país desde que o mandatário assumiu o poder. A paralisação, que começou à meia-noite desta quinta e que irá durar 24 horas, foi convocada pelas duas maiores centrais sindicais argentinas e pelos professores da rede estadual, além de ter sido aderida por várias outras organizações. Os trabalhadores argentinos reclamam do modelo econômico neo-liberal do atual chefe de Estado.
Desde o começo da greve, poucos ônibus circulavam nas ruas das principais cidades na nação latina e outros meios de transporte público também diminuíram o fluxo. Em cidades como Buenos Aires, o tráfego de caminhões que fazem trajetos pelos principais setores portuários ficou bem menor do que de costume e as ruas ficaram completamente lotadas de carros e táxis, gerando um grande caos no trânsito.
Por isso, o governo da província de Buenos Aires decretou que os pedágios e os estacionamentos públicos serão gratuitos nesta quinta, medida para tentar incentivar com que os trabalhadores compareçam aos seus empregos com seus próprios veículos. Em dois dos principais aeroportos do país, o Ezeiza e o Aeroparque, a companhia aera Aerolíneas Argentinas também cancelou seus voos nacionais e internacionais devido à greve.
Os trabalhadores dos sindicatos CTA (Central dos Trabalhadores da Argentina) e CGT (Confederação Geral do Trabalho) convocaram a paralisação porque querem a implantação de medidas eficientes para baixar a inflação e a fixação do crescimento dos salários de várias categorias de acordo com esse índice. Os argentinos também estão protestando contra a pobreza, cuja porcentagem passou para 32% desde que Macri assumiu a Presidência, e contra o desemprego, que desde o resultado nas últimas eleições aumentou dois pontos percentuais. (ANSA)