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Pelo menos 58 pessoas, incluindo 11 menores de idade, morreram nesta terça-feira (4) em um suposto ataque químico na cidade síria de Khan Sheikhun, controlada pelo grupo terrorista Fatah al Sham, antiga Frente al Nusra.
A denúncia foi feita pela ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que fala também em pelo menos 160 indivíduos feridos ou intoxicados, alguns deles em estado grave. A ação com gás químico teria ocorrido durante um ataque aéreo, e a oposição síria no exterior acusa as forças leais ao presidente Bashar al Assad.
Khan Sheikhun fica na província de Idlib, no noroeste da Síria, que é controlada por rebeldes e pelo grupo Fatah al Sham, que alega ter mudado de nome após um suposto rompimento com a Al Qaeda, organização terrorista à qual a Frente al Nusra era ligada.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), essa região do país abriga cerca de 900 mil deslocados provenientes de outras zonas de guerra. Assad já foi acusado diversas vezes de usar armamentos tóxicos, mesmo depois do acordo com a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) para destruir esse arsenal. (ANSA)