Conforme noticiado no Canal 13 da televisão israelense no dia 20 de setembro, Benjamin Netanyahu pesou secretamente as maneiras de abandonar o poder em troca do presidente do regime israelense Reuven Rivlin, concedendo-lhe uma anistia para fugir à responsabilidade em seus casos de corrupção.
De acordo com esse dossiê, durante os últimos meses, Netanyahu consultou o assunto com pelo menos um alto funcionário israelense, que expressou seu pessimismo por Rivlin aceitar esta proposta.
Além disso, a cadeia israelense diminuiu as chances de o procurador-geral de Israel, Avichai Mendelblit, aprovar essa anistia devido a protestos maciços nos territórios israelenses ocupados sobre as acusações de corrupção de Netanyahu.
Esta informação foi divulgada depois que o partido Likud, liderado por Netanyahu, não conseguiu nas eleições gerais de Israel, realizadas na terça-feira passada, a maioria dos votos necessários para formar uma coalizão no parlamento israelense.
O novo fracasso de Netanyahu nas eleições israelenses ocorre no momento em que o primeiro-ministro é acusado dos casos 1000, 2000 e 3000 e 4000. No primeiro, Netanyahu é suspeito de aceitar presentes luxuosos do produtor de filmes, negociante de armas e espião Arnon Milchan em troca de favores.
Os anos 2000 e 4000, que analisam seus possíveis pactos ou trocas de favores em troca de uma cobertura favorável em importantes grupos de comunicação, enquanto no caso 3000, Netanyahu está vinculado à compra de submarinos militares da Alemanha.