O chefe da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, inicia nesta quinta-feira (15) uma visita ao Brasil para conhecer de perto a resposta humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos que têm sido forçados a deixar seu país devido à piora da situação política e socioeconômica, de direitos humanos e da ordem pública.
O alto-comissário da ONU para refugiados, Filippo Grandi, inicia nesta quinta-feira (15) uma visita ao Brasil para conhecer de perto a resposta humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos que têm sido forçados a deixar seu país devido à piora da situação política e socioeconômica, de direitos humanos e da ordem pública.
Grandi iniciará sua visita por Brasília, onde se reunirá com autoridades nacionais, organizações da sociedade civil e do Sistema ONU, além de doadores e famílias venezuelanas vivendo no Distrito Federal.
Na sexta-feira (16), ele estará em Roraima para visitar atividades e instalações da Operação Acolhida em Boa Vista e Pacaraima – e se reunir com contrapartes governamentais, sociedade civil e refugiados e migrantes venezuelanos. Sua missão, que também incluiu uma visita ao Chile, se encerra no domingo (18).
Esta é a quinta visita oficial de Filippo Grandi à região. Nesta viagem, ele tem avaliado as necessidades humanitárias de refugiados e migrantes venezuelanos e explorado soluções para os mais vulneráveis.
Uma coletiva de imprensa com o alto-comissário da ONU acontecerá na sexta-feira (16) em Boa Vista, no abrigo Rondon 03 – um dos 13 abrigos estabelecidos em Roraima pela Operação Acolhida.
No estado, o chefe da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) se encontrará com pessoas venezuelanas recém-chegadas ao Brasil e escutará os riscos que sofreram durante sua jornada. Ele também terá a oportunidade de conhecer a resposta emergencial que tem sido dada em Roraima, incluindo ações de abrigamento, alimentação, assistência legal para venezuelanos e projetos de promoção à integração local.
Em ambos os países, Grandi encontrará organizações parcerias e principais doadores. No momento em que o pedido de 738 milhões de dólares para esta resposta humanitária tem apenas 24% de financiamento, o alto-comissário irá buscar mais apoio da comunidade internacional para os países e comunidades que acolhem refugiados e migrantes da Venezuela.