O dia 4 de julho de 1776 foi um marco para os Estados Unidos, pois nessa data conquistou sua independência do país, quando as 13 colônias britânicas localizadas na costa leste declararam a separação formal do Império Britânico. No Brasil, as comemorações aconteceram durante toda a semana nos consulados americanos em alguns estados brasileiros e em Brasília, a festa foi na Embaixada americana na noite dessa quarta-feira (03).
O Encarregado de negócios dos EUA, William Popp recepcionou diversas autoridades, incluindo o presidente do STF, Dias Toffoli, o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, deputados, senadores e o presidente da República Jair Bolsonaro. Bolsonaro já foi aos Estados Unidos duas vezes neste ano. Na primeira viagem, em março, reuniu-se com o presidente norte-americano. A segunda oportunidade foi para a entrega da premiação de personalidade do ano.
William Popp agradeceu a presença das autoridades e convidados presentes e enalteceu a celebração dos 243 anos da independência dos EUA. Segundo ele, a comemoração também era pelos 197 anos de relações diplomáticas entre Brasil e EUA.
O encarregado de negócios listou as conquistas entre os dois países que vem se aproximando mais desde a eleição de Jair Bolsonaro. “No último ano, nossa parceria está cada vez mais forte e com resultados mais concretos. Isso acontece em parte graças a visita do presidente Bolsonaro a Washington em março”. Popp relembrou que o acordo feito com o presidente Trump numerou mais de 15 novas áreas de parceria. “A adesão inclui uma parceria tecnológica, que ratificada pelo Congresso Nacional brasileiro vai abrir uma nova era de colaboração espacial em um setor global avaliado em bilhões de dólares”.
Apoio – A reforma da previdência e a adesão do Brasil a OCDA foram pontos abordados pelo encarregado que confirmou o apoio dos Estados Unidos a ambos objetivos. “Estamos criando novos mecanismos para atrair investimentos de ambos países e fomentando uma relação comercial mais dinâmica”.
Durante a cerimônia, Bolsonaro e o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, discursaram. O chanceler recordou a época em que viveu nos EUA e as lições que aprendeu com o país. “Conheci e admirei essa nação extraordinária que tem algo muito profundo, que é ser amante da liberdade. Ao longo da historia traduziu essa dor em luta. Aprendi também a observar o que podemos fazer em conjunto”, relatou.
Bolsonaro relembrou momento que o Brasil e EUA estiveram lado a lado em busca do que ele considera ser mais importante: “A liberdade não tem preço e nos momentos mais difíceis na história do mundo sempre estivemos juntos, como na Segunda Guerra Mundial”. Bolsonaro frisou que o seu governo veio para “afastar o viés ideológico” na busca de dias melhores. “Nesses seis meses de mandato tive o prazer de encontrar com Donald Trump duas vezes, e o que ele sofreu no período pré-eleitoral eu passei aqui. Atravessamos todas as adversidades e buscamos dias melhores para nosso povo”, discusou.