Fotos: Eliane Loin
A Embaixada da China promoveu na última segunda-feira (20), uma apresentação do Balé Nacional da China, em Brasília. O espetáculo contou com entrada franca e lotou o Centro de Convenções Ulisses Guimarães. As apresentações comemoram o 45º aniversário das relações entre Brasil e China.
O Balé volta ao Brasil após nove anos para uma turnê com apresentações no Rio de Janeiro (Theatro Municipal), São Paulo (Credicard Hall), Curitiba (Teatro Guaíra) e Belo Horizonte (Palácio das Artes) onde apresentarão duas superproduções.
O Balé Nacional da China foi fundado em 1959, e é a única companhia de dança estatal do país. Desde a sua criação, a proposta é preservar a tradição da dança chinesa e incorporar ao repertório as grandes obras do balé romântico ocidental. Nesta esteira, vieram à luz produções de bailados consagrados como “Lago dos Cisnes”, “Dom Quixote”, “Romeu e Julieta”, “A Bela Adormecida”, entre outros.
Presente no evento, o ministro Arlindo Cruz, do gabinete da Presidência da República afirmou que o governo Bolsonaro mantem e reforça o relacionamento com um dos maiores países do mundo. “A China é um dos grandes parceiros comerciais do Brasil, não só nas exportações, mas também de investimento no Brasil”.
O ministro da Cidadania, Osmar Terra que também esteve no evento declarou que o embaixador da China se empenhou em trazer o Balé Nacional até Brasília antes da turnê pelo Brasil. Ele afirmou que estão sendo retomadas as parcerias culturais com a China. “O balé, a música e a arte chinesa tem uma história milenar. A China tem um grande passado e uma presença fundamental no futuro da humanidade”.
Balé Nacional da China no Brasil
A primeira apresentação é do balé “Lanternas Vermelhas”, com direção do cineasta Zhang Yimou, diretor do filme homônimo indicado ao Oscar e de sucessos como “O Clã das Adagas Voadoras” e “Herói”. Coube ao coreógrafo Xin Peng Wang a delicada tarefa de recontar, através da linguagem do balé clássico, a obra-prima do cineasta chinês, que assina também a direção deste espetáculo.
E a outra produção é o eterno “Lago dos Cisnes”, na versão coreografada e dirigida pela bailarina e coreógrafa russa Natalia Makarova. O clássico já recebeu montagens das maiores companhias do mundo e segue sendo encenada regularmente, desde a sua estreia em 1877 no Teatro Bolshoi.