Segundo o governo venezuelano, um dos suspeitos é um coronel aposentado.
Por Agência EFE
Nicolás Maduro aparece em pronunciamento oficial após ter seu discurso em uma parada militar interrompido bruscamente pelo que o governo da Venezuela afirmou ser um atentado com drones carregados de explosivos — Foto: Palacio Miraflores/handout via Reuters Nicolás Maduro aparece em pronunciamento oficial após ter seu discurso em uma parada militar interrompido bruscamente pelo que o governo da Venezuela afirmou ser um atentado com drones carregados de explosivos — Foto: Palacio Miraflores/handout via Reuters
Nicolás Maduro aparece em pronunciamento oficial após ter seu discurso em uma parada militar interrompido bruscamente pelo que o governo da Venezuela afirmou ser um atentado com drones carregados de explosivos — Foto: Palacio Miraflores/handout via Reuters
O governo da Venezuela informou neste domingo (23) que deteve outros três supostos envolvidos no atentado contra o presidente Nicolás Maduro, em 4 de agosto, entre eles um coronel aposentado.
Em entrevista coletiva, o ministro de Comunicação venezuelano, Jorge Rodríguez, disse que os órgãos de segurança detiveram Henryberth Emmanuel Rivas Vivas, Angela Lisbeth Expósito Carrillo e o coronel aposentado Ramón Santiago Velasco García. As prisões aconteceram durante a última madrugada.
De acordo com o ministro, Vivas faria um vídeo do “assassinato do presidente” e Angela é acusada de escondê-lo em sua casa. García, por sua vez, foi detido com a acusação de ajudar a levar Vivas até a fronteira com a Colômbia, onde está o deputado Julio Borges, acusado de ser o autor intelectual da ação.
Na entrevista, o ministro mostrou vídeos da “confissão” de Vivas e de Angela. No material, Vivas disse que foi levado à Colômbia, onde recebeu um suposto treinamento para o atentado e teve contato com o “chefe de migração” do país, que não teve o nome mencionado. Em outra gravação, ele afirnmou que, após o ataque, teve contato com uma pessoa, que também não teve o nome mencionado, que estava na Espanha, e que supostamente disse que ele seria levado à embaixada do Chile em Caracas.
Rodríguez mostrou ainda um material de Angela, que, de acordo com a ONG Foro Penal, é espanhola, no qual ela diz ter recebido Vivas em sua casa sem saber que ele era procurado pelas autoridades venezuelanas. Segundo o Foro Penal Angela é diretora de uma ONG de proteção aos animais e cuidava dos cães de algumas pessoas procuradas por “causas políticas”.
Desde de o atentado contra o presidente da Venezuela, 28 pessoas foram presas, conforme informou o ministro de Comunicação hoje, entre eles está o deputado opositor Juan Requesens.