A mudança da embaixada reforça a posição do governo Trump, que em dezembro do ano passado, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel
Agência Brasil
Vários protestos e confrontos entre grupos palestinos e forças militares insraelenses horas antes da abertura da embaixada dos Estados Unidos EUA) em Jerusalém – no dia em que o Estado de Israel comemora 70 anos de sua criação. A autoridade palestina afirma que pelo menos 18 manifestantes morreram e pelo menos 500 ficaram feridos em confrontos nesta segunda-feira (14/5) e no fim de semana. Manifestantes palestinos se reúnem em diferentes pontos da Faixa de Gaza e Cisjordânia e são repreendidos pelo Exército israelense.
A cerimônia de inauguração está prevista para as 16h no horário local, 10hs no horário de Brasília. Donald Trump discursará na cerimônia de segunda-feira por vídeo, e vai ser representado por sua filha, Ivanka Trump e seu genro e assessor Jared Kushner.
Cerca de 800 pessoas devem participar do evento, incluindo uma delegação de congressistas. A mudança da embaixada reforça a posição do governo Trump, que em dezembro do ano passado, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel. Essa postura revoltou o mundo árabe, especialmente os palestinos. Para quase toda a comunidade internacional, e inclusive para as Nações Unidas, a capital israelense, é Tel-Aviv. Os palestinos reivindicam a parte oriental de Jerusalém para um futuro estado independente da Palestina.
A delegação norte-americana chegou na tarde de domingo (13) e foi rececida pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu elogiou o presidente Trump.
Não há previsão de uma reunião entre a delegação norte-americana e palestinos durante a viagem. Grupos radicais islâmicos, como o Hamas, prometeu manifestações intensas hoje e nos próximos dois dias, na chamada “Grande Marcha de Retorno”.