PRAGA, 17 JAN (ANSA) – O governo da República Tcheca liderado pelo primeiro-ministro populista Andrej Babis anunciou nesta quarta-feira (17) sua renúncia – mesmo que continuará exercendo funções – após não conseguir o voto de confiança do Parlamento ontem (16).
Em entrevista coletiva, segundo informou a “Rádio Praga”, Babis afirmou que “o Governo aprovou a renúncia” e pedirá “uma reunião com o presidente para poder entregá-la pessoalmente”. Mesmo após a renúncia, o governo permanecerá em funções, já que é obrigatório e previsto pela Constituição do país, enquanto ocorre a negociação de um novo gabinete.
A renúncia do governo ocorre depois que o líder, que saiu vitorioso nas eleições, perdeu a confiança. A oposição votou contra o Governo, que só conseguiu contar com 78 dos 200 deputados da Câmara. Todos são da Aliança de Cidadãos Descontentes (ANO). “Não existe uma lei segundo a qual deva ser eu para liderar o governo, o movimento Ano decidirá”, disse Babis.
A Comissão de Imunidade do Parlamento recomendou retirar a imunidade de Babis para que ele seja processado pelo suposto uso de fundos europeus. De acordo com a polícia local, o premier teria ocultado, há mais de 10 anos, a propriedade de uma das suas empresas para receber uma ajuda de dois milhões de euros, sendo a maioria de fundos da União Europeia, e que era destinada a pequenas e médias empresas.
Por sua vez, Babis nega ter cometido qualquer ilegalidade e diz que a acusação é “política”. As suspeitas se agravaram depois que o governo recebeu um relatório do Escritório Antifraude da EU, que considera a ação irregular.
A situação política gira em torno de incertezas e se agrava pelas eleições presidenciais, na qual o atual presidente, Milos Zeman, apoiador de Babis, poderia perder no segundo turno, que acontecerá entre 26 e 27 de janeiro. (ANSA)
Arenúncia do governo ocorre depois que o líder, que saiu vitorioso nas eleições, perdeu a confiança. A oposição votou contra o Governo, que só conseguiu contar com 78 dos 200 deputados da Câmara. Todos são da Aliança de Cidadãos Descontentes (ANO). “Não existe uma lei segundo a qual deva ser eu para liderar o governo, o movimento Ano decidirá”, disse Babis.
A Comissão de Imunidade do Parlamento recomendou retirar a imunidade de Babis para que ele seja processado pelo suposto uso de fundos europeus. De acordo com a polícia local, o premier teria ocultado, há mais de 10 anos, a propriedade de uma das suas empresas para receber uma ajuda de dois milhões de euros, sendo a maioria de fundos da União Europeia, e que era destinada a pequenas e médias empresas.
Por sua vez, Babis nega ter cometido qualquer ilegalidade e diz que a acusação é “política”. As suspeitas se agravaram depois que o governo recebeu um relatório do Escritório Antifraude da EU, que considera a ação irregular.
A situação política gira em torno de incertezas e se agrava pelas eleições presidenciais, na qual o atual presidente, Milos Zeman, apoiador de Babis, poderia perder no segundo turno, que acontecerá entre 26 e 27 de janeiro. (ANSA)