Mikheil Saakashvili foi condenado nesta sexta-feira (5) por “abuso de poder” ao perdoar quatro policiais sentenciados pelo homicídio de um banqueiro. Saakashvili, que presidiu o país entre 2004 e 2013, foi julgado em contumácia, ou seja, quando o réu se recusa a comparecer ao tribunal. Após deixar o poder, se mudou para a Ucrânia, onde foi nomeado governador da região de Odessa, cargo do qual se demitiu em 2016.
Desde então, passou a criticar duramente o presidente Petro Poroshenko, que revogou sua cidadania ucraniana – de fato, Saakashvili é hoje um apátrida, já que também renunciou à nacionalidade georgiana. Apesar disso, ele segue vivendo na Ucrânia, onde liderou protestos contra o governo. Com informações da ANSA.