Comex do Brasil
O presidente Michel Temer se reúniu nesta segunda-feira (02) com o vice-primeiro-ministro do Vietnã, Vuong Dinh Hue, no Palácio do Planalto. Em discussão, o intercâmbio comercial e os investimentos entre os dois países, cooperação técnica e defesa, além de parcerias na agricultura e no setor do agronegócio.
A comitiva vietnamita teve reuniões com os ministros Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores, e Blairo Maggi, da Agricultura.
Participaram do encontro com Aloysio Nunes e Maggi, sete vice-ministros do Vietnã, incluindo o da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Ha Kong Tuan, o vice-presidente do banco estatal, Nguyen Thi Hong, e o presidente da Câmara de Comércio e Indústria do país, Doan Duy Khuong.
À tarde, Maggi se reuniu com uma comitiva vietnamita para conversar sobre parcerias no setor do agronegócio. Em seguida, a missão do Vietnã seguiu ao Itamaraty para um encontro com Aloysio Nunes Ferreira. Às 18h30, houve uma homenagem ao vietnamita com um coquetel.
No ranking de parceiros comerciais do Brasil, de acordo com o Ministério da Indústria, do Comércio Exterior e Serviços, o Vietnã ocupa a 33ª posição. O Brasil exporta principalmente produto bruto de farelo e resíduos de óleo de soja, milho, algodão, aço, couro e peles.
A importação de produtos do Vietnã concentra-se em eletrônicos e micropeças, assim como pilhas e baterias, além de partes de aparelhos transmissores e retransmissores, além de calçados.
São Paulo
Hoje (03), o vice-primeiro-ministro Vuong Dinh Hue estará em São Paulo, onde participa do Fórum de Comércio e Investimentos Brasil-Vietnã, e também tem reunião com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), empresários brasileiros e entidades do setor privado nacional.
As relações do Brasil com o Vietnã passam por positivo momento de intensificação. O chanceler Aloysio Nunes Ferreira visitou Hanói em setembro de 2017 e em maio de 2018, ocasiões em que se reuniu com altas autoridades do governo vietnamita.
Nos últimos 16 anos, os indicadores do comércio bilateral registraram um salto de US$ 29 milhões, em 2001, atingindo o melhor resultado histórico em 2017, com mais de US$ 3,9 bilhões, volume de comércio superior ao de vários parceiros mais tradicionais do Brasil. Há grande potencial de expansão e diversificação do fluxo comercial bilateral.
Em 2019, os dois países comemorarão 30 anos do estabelecimento de relações diplomáticas.