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Venda de frango a árabes cai, mas pode voltar a crescer

14 de dezembro de 2018
em Comércio Exterior, Economia
Tempo de Leitura: 6 mins
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Exportações para a região caíram 19% de janeiro a novembro, para US$ 2 bilhões, mas a associação do setor espera recuperação em 2019. Arábia Saudita é o maior mercado e deve retomar crescimento.

Bruna Garcia Fonseca

bruna.garcia@anba.com.br

As exportações brasileiras de frango para os países árabes se mantêm em queda, em grande parte devido a mudanças nas regras do abate halal de aves. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas à região somaram pouco mais de US$ 2 bilhões e foram embarcadas 1,3 milhão de toneladas, o que significa uma participação de 19,1% nas exportações totais do setor. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 18,95% nas receitas e de 13,5% no volume comercializado, segundo dados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

Mesmo assim, a Arábia Saudita se manteve no 1º lugar entre os países compradores, seguida pela China, Japão, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, União Europeia, Hong Kong, Kuwait, México e Coreia do Sul, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (13) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A Arábia Saudita importou, de janeiro a novembro, 434 mil toneladas (12% do total exportado pelo Brasil), uma queda de 20% sobre igual período de 2017; os Emirados, 282 mil toneladas (8% do total), com crescimento de 3% no mesmo comparativo; e o Kuwait, 111 mil toneladas (3% do total), com alta de 5% sobre o acumulado de janeiro a novembro do ano passado.

De acordo com a ABPA, a produção de frango deve ter uma retração de 1,7% no ano, fechando 2018 em 12,82 milhões de toneladas. As exportações anuais devem alcançar 4,1 milhões de toneladas, volume 4,9% menor que o exportado em 2017. De janeiro a novembro, o volume embarcado teve um decréscimo de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado, para 3,748 milhões de toneladas. Em receita, as vendas externas de carne de frango totalizaram US$ 5,99 bilhões no período, resultado 10,8% menor no mesmo comparativo.

Um dos fatores que ocasionou a queda nos embarques de carne de frango, segundo a ABPA, foi a alteração dos critérios do abate halal – que segue os preceitos da religião muçulmana – da Arábia Saudita, que geraram impacto negativo de 100 mil toneladas nas exportações brasileiras e foi um dos mercados que teve maior redução nas importações no ano.

Ricardo Santin (na foto, o 2º da esq. p/ dir.), diretor executivo da ABPA, informou que espera que as vendas para a Arábia Saudita, seu maior cliente, voltem a crescer em 2019. “E este ano conquistamos um novo mercado islâmico, não árabe, que é o Paquistão, e já exportamos mais de 1.300 toneladas para lá; os países islâmicos continuarão sendo nosso maior mercado”, afirmou Santin, em coletiva de imprensa realizada em São Paulo.

O diretor falou que houve também queda nas exportações para o Egito – o país árabe importou US$ 64,17 milhões em carne de frango brasileira de janeiro a novembro, valor 71% menor em comparação com o mesmo período do ano passado. Em volume, foram embarcadas 50,17 mil toneladas, baixa de 68,6% no mesmo comparativo. “Foi uma decisão local, o país teve alguns episódios sanitários que fizeram com que eles comprassem mais frango do Brasil, e agora estão voltando com a produção local”, informou Santin.

Outro fator que afetou as exportações foi a greve dos caminhoneiros no final de maio e início de junho, que teve impacto de mais de R$ 3 bilhões, e apenas R$ 1,5 bilhão foi recuperável. O decorrente tabelamento de frete afetou ainda mais, pois houve elevação média de 35% no preços do transporte rodoviário. Contribuiu também a elevação dos preços do milho e do farelo de soja, de 50% e 40%, respectivamente. Estes produtos alimentam as aves. Por outro lado, a valorização do dólar frente ao real favoreceu as exportações brasileiras ao longo do segundo semestre.

Próximo anos

A expectativa para 2019 é positiva, conforme comentou o presidente da ABPA, Francisco Turra (na foto, o 2º da dir. p/ esq.). Ele informou que espera que a produção seja 1,39% superior à deste ano, alcançando 13,2 milhões de toneladas. A ABPA divulgou também um plano de alcançar um volume médio mensal de exportação de carne de aves e suínos de 500 mil toneladas até 2020.

No fim de novembro, a associação apresentou um documento com demandas da avicultura e suinocultura ao grupo de transição do futuro governo, que toma posse em 1º de janeiro, pedindo a desburocratização no processo de habilitação de plantas frigoríficas e na adoção de novas tecnologias voltadas ao setor, o fim do estabelecimento do frete mínimo, a melhoria na infraestrutura logística, o fortalecimento da segurança nas estradas contra o roubo de cargas e a realização de novos acordos internacionais, principalmente com a União Europeia.

Embaixada

Sobre a mudança da embaixada do Brasil em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, ideia aventada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, Turra informou que tem discutido o assunto com outras entidades, e que esteve em Brasília e conversou com a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Nós passamos um dia inteiro em Brasília dizendo: ‘Tereza Cristina, não deixe acontecer, não deixe acontecer; nós queremos que a relação seja natural – se ele (Jair Bolsonaro) tem a intenção política de mudar a embaixada para Jerusalém, ele pode (em vez disso) colocar um consulado, um centro cultural, não há problema nenhum, mas não pode afetar a relação’. Isso causaria um problema, não sei de que dimensão, porque hoje os países islâmicos não encontrariam alguém que suprisse o que eles demandam, principalmente de frango, que eles compram do Brasil há muitos anos”, disse Turra. “O governo precisa ajudar – ajudar não significa dar dinheiro, às vezes é não atrapalhar, é fazer concurso para ter fiscal, instrumentalizar o Ministério [da Agricultura]”, completou. Há receio de que a mudança pensada pelo presidente eleito possa prejudicar as relações do Brasil com países árabes e muçulmanos em geral.

Ovos

As exportações de ovos brasileiros seguem em alta. Este ano, a produção deve atingir mais de 44,5 bilhões de unidades, 11,4% a mais que no ano passado, e devem ser exportadas até o fim do ano 10,9 mil toneladas, um crescimento de 80% sobre 2017. O consumo per capita interno estimado para o ano é de 212 unidades por habitante, 10,6% a mais que em 2017.

Os principais países compradores de ovos foram, em ordem decrescente, Emirados Árabes, Japão, África do Sul, Cuba, Arábia Saudita, Uruguai, Gâmbia, Bahrein, Guiné Equatorial e Chile.

De janeiro a novembro, os Emirados compraram 5,6 mil toneladas, o que representou 56,3% do total exportado e uma alta de 94% em relação a igual período de 2017. A Arábia Saudita importou 388 toneladas, alta de 187%, e o Bahrein, 179 toneladas – o país não importava ovos do Brasil no ano passado.

O total exportado de janeiro a novembro chegou a 9,9 mil toneladas, valor 84% superior ao mesmo período do ano passado. A receita foi de US$ 15,1 milhões, quase 102% maior no mesmo comparativo.

Material genético

A exportação de material genético avícola também apresentou crescimento no acumulado de janeiro a novembro. Foram 13,74 mil toneladas de ovos férteis, alta de mais de 24% em relação ao mesmo período de 2017, e em receita, foram US$ 56,5 milhões, crescimento de 24,6% no mesmo comparativo. Segundo a ABPA, o ano de 2018 deve fechar com cerca de US$ 60 milhões e 15 mil toneladas de ovos férteis exportadas.

A exportação de pintos de um dia teve alta de 28,3% em volume, totalizando pouco mais de mil toneladas de janeiro a novembro, e cresceu 7,2% em receita, somando US$ 69,5 milhões. Os principais destinos de material genético avícola foram, em ordem decrescente, Senegal, Paraguai, México, Arábia Saudita, Emirados, Zimbábue, Peru, Venezuela, Colômbia e Equador.

A Arábia Saudita está em 4º lugar entre os maiores mercados, com 1.979 toneladas de material genético (ovos férteis e pintos de um dia) importadas de janeiro a novembro, alta de 52% em relação ao mesmo período de 2017; os Emirados vêm na 5ª posição, com 1,9 mil toneladas, queda de 3% em igual comparativo.

“Há confiança no nosso país e em nossa vigilância sanitária, nunca tivemos casos de influenza aviária; podemos ser um grande hub de material genético avícola para o mundo, e estamos atuando como protagonistas da avicultura global; o Brasil tem uma postura de parceria, nós não queremos só vender carne, mas ajudar também a indústria de outros países”, destacou Santin.

 

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