Aos 70 anos, o ex-jogador Sandro Sambin é orgulho da pequena cidade de Pordenone, na região italiana de Friuli-Venezia Giulia. Ídolo do basquete ele ganhou os campeonatos mundiais militares com campeões Meneghin e Marzorati, época em que esteve com o Papa João Paulo II para quem entregou uma bola assinada pelo jogadores.
Sambin também fez arquitetura em Veneza e trabalhou como arquiteto em várias obras de Pordenone. Em 2006 assumiu a gerência de um bar por onde passavam entre seis e sete mil pessoas por dia, hoje sob a direção da filha Martina. Há cinco décadas se apaixonou pelo Caribe. Hoje está mais empolgado que nunca com a comercialização do rum, bebida que descobriu há 25 anos na República Dominicana. “Lá conheci muita gente e me apaixonei pelo rum, tornei-me um importador e participo dos melhores festivais e feiras”, afirma Sambim.
Entusiasmado, eclético, animado, curioso; Sandro Sambin, incorpora essas e muitas outras características que o tornam, para todos os efeitos, uma “herança” de Pordenone ou seja um cidadão doc, como diriam os italianos. Basta ouvir a história de sua vida para entender o porquê. Sandro é Pordenone por adoção: nascido em Jesolo, mudou-se para a cidade quando tinha cinco anos de idade, seguindo o trabalho de seu pai, empregado no escritório comercial.
Desta forma, Sandro Sambin prepara um projeto para Pordenone em torno da cultura do rum. “É importante vinculá-lo à educação, ao beber bem, consciente e com moderação”, explica o ex-atleta. A cidade aguarda para breve mais uma grande iniciativa do seu morador mais ilustre.