A União Europeia voltou a pedir a libertação de ativistas de direitos humanos presos na China, em especial da advogada Li Yuhan, em uma nota oficial publicada nesta segunda-feira (21).
O documento lembra que a representante, que atuava na defesa de vítimas de violações de direitos humanos, foi detida em 9 de outubro de 2017 e que “fontes críveis indicam que, durante sua detenção, a sra. Li foi submetida a tortura, maus-tratos e a uma assistência médica inadequada”.
“Sua saúde deteriorou seriamente durante sua detenção. Apelamos à China para respeitar a lei internacional de direitos humanos. […] De maneira geral, a União Europeia espera que a China garanta o total respeito à lei, estabeleça uma garantia de julgamento justo e investigue todos os casos reportados de detenções arbitrárias, maus-tratos e tortura de defensores de direitos humanos e suas família”, diz o texto assinado pela porta-voz da comissão de Assuntos Exteriores, Nabila Massrali, ligada ao alto representante para a Política Externa, Josep Borrell.
Além de pedir a soltura imediata de Li, o texto ainda pede a libertação dos ativistas Yu Wensheng, Huang Qi, Ge Jueping, Qin Yongmin, Gao Zhisheng, Ilham Tohti, Tashi Wangchuk, Wu Gan e Liu Feiyue. Em julho, Borrell também publicou uma nota pedindo a libertação dos presos chineses por conta das denúncias de tortura e maus-tratos que eles estavam sofrendo.