“AUE apoia plenamente o Governo e o povo de Timor-Leste após as cheias devastadoras que afetaram Díli e outras partes do país. Os nossos pensamentos vão para aqueles que perderam as suas casas e os seus meios de subsistência. Oferecemos as nossas condolências às famílias das vítimas”, lê-se numa nota publicada pela porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), Nabila Massrali.
Segundo a porta-voz, a UE está a “monitorizar de perto” a situação no país, tendo já ativado o Serviço de Gestão de Emergência do Copernicus — que fornece informação geoespacial através de mapas satélite –, mostrando-se também “pronta para fornecer mais assistência” através do Mecanismo de Proteção Civil da UE — que prevê uma ajuda que pode ir do fornecimento de alimentos, equipamento ou abrigos ao destacamento de equipas de peritos — caso esta seja “solicitada”.
“A UE e Timor-Leste têm uma parceria de longa data. Num espírito de solidariedade, iremos apoiar Timor-Leste à medida que as pessoas afetadas pelas cheias se esforçam por reconstruir as suas vidas e os seus modos de subsistência”, frisa a porta-voz do SEAE.
Nabila Massrali salienta ainda que as “cheias catastróficas” ocorrem numa altura em que o país está a “trabalhar arduamente para conter a propagação da covid-19 entre a sua população”, acrescentando assim uma “pressão considerável tanto sobre os recursos como sobre o povo timorense”.
“A UE continuará também a ajudar Timor-Leste na sua batalha contra a covid-19, inclusive como um dos principais contribuintes para a iniciativa Covax”, aponta a responsável. Segundo os últimos dados do Governo timorense, as cheias que assolaram Timor-Leste neste fim de semana causaram pelo menos 27 mortos em todo o país e mais de sete mil desalojados em Díli.
Responsáveis do Governo e das várias estruturas de emergência estiveram reunidos de urgência no Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) para analisar os danos causados pelas cheias, que arrastaram casas, destruíram estradas e várias outras estruturas.Entre as prioridades definidas nessa reunião alargada, liderada pelo CIGC, está o apoio à evacuação das zonas mais afetadas e ao realojamento de centenas de famílias afetadas pelas inundações, em vários pontos da cidade.
Nos últimos dias, os serviços meteorológicos tinham alertado para o risco de chuva forte em várias zonas do país, com destaque para a costa Norte, devido aos efeitos de um sistema de baixa pressão, localizado sobre a parte ocidental da ilha de Timor. As chuvas intensas já tinham causado problemas em vários municípios do país nos últimos dias, com relatos de casas destruídas e outras infraestruturas afetadas, incluindo estradas e pontes.
Responsáveis do Governo e das várias estruturas de emergência estiveram reunidos de urgência no Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) para analisar os danos causados pelas cheias, que arrastaram casas, destruíram estradas e várias outras estruturas.
Entre as prioridades definidas, está o apoio à evacuação das zonas mais afetadas e ao realojamento de centenas de famílias afetadas pelas inundações em vários pontos da cidade. As prioridades passam igualmente pelo apoio humanitário de emergência a todas as vítimas e pelas operações de limpeza e recuperação de infraestruturas danificadas, disseram à Lusa participantes na reunião.