A Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, na sexta-feira, 7 de junho de 2019, elegeu a Tunísia como membro não permanente do Conselho de Segurança, por uma maioria honrosa de 191 votos. A Tunísia foi um dos seis candidatos a cinco assentos não permanentes do Conselho de Segurança para o período 2020-2021.
A eleição da Tunísia pela quarta vez em sua história como membro do principal orgao das Nações Unidas reflete o respeito que nosso país possui na arena internacional como pedra angular de sua política externa e a confiança em sua capacidade de contribuir positivamente para os desafios associados à promoção e manutenção da paz e segurança internacionais. Essa eleçào destaca o forte apoio de que goza, especialmente nos grupos africanos e árabes que confirmaram o seu apoio a esta candidatura desde a Cúpula Árabe em setembro de 2014, e a Cúpula Africana, em julho de 2018.
Esse sucesso ocorre após a organização pela Tunísia da Cúpula Árabe em março de 2019 e sua escolha de sediar a Cúpula da Francofonia pela primeira vez em 2020. Isso reafirma o retorno de nosso país ao status que merece na arena internacional e sua contribuição para a tomada de decisões globais.
Por meio de sua participação no Conselho de Segurança, a Tunísia apoiará, como em seus mandatos anteriores, ações coletivas para promover a paz e a segurança internacionais, alcançar o bem-estar e o desenvolvimento sustentável dos povos do mundo e construir pontes de confiança, diálogo, solidariedade e cooperação entre todos os Estados Membros.
Além disso, irá assegurar a defesa de posições comuns sobre as várias questões árabes e africanas perante o Conselho de Segurança, estando em primeiro lugar a causa palestina justa. Também irá impulsionar soluções pacíficas, justas e duradouras para várias outras questões internacionais pendentes, sempre de acordo com os requisitos da legitimidade internacional e do direito internacional.
As prioridades da Tunísia no Conselho de Segurança serão a prevenção de conflitos, o reforço do compromisso do órgão de encontrar soluções pacíficas para conflitos existentes e a promoção da participação de mulheres e jovens nestes esforços. Finalmente, irá priorizar o papel das Nações Unidas no combate ao terrorismo e extremismo, a fim de aumentar a eficácia das operações de paz e cooperação para o desenvolvimento.