Magnata tentará convencer Pyongyang a abdicar de armas nucleares
Notícias ao Minuto Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20) que, “muito provavelmente”, se reunirá de novo com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
O segundo encontro seria uma nova tentativa do magnata republicano de convencer Pyongyang a abandonar as armas nucleares. De acordo com Trump, que se reuniu pela primeira vez com Kim em junho, a Coreia do Norte deu passos importantes para a desnuclearização, mesmo que muitos duvidem da boa vontade do líder do país asiático em abdicar de seu arsenal.
O presidente norte-americano revelou que há “muitas coisas boas acontecendo” com Pyongyang, mas acusou a China de não estar ajudando tanto nas negociações como antes, por conta da guerra comercial que trava com os Estados Unidos.
“Eu parei os testes nucleares [da Coreia do Norte]. Eu parei os testes de mísseis [da Coreia do Norte]. O Japão está entusiasmado. O que vai acontecer? Quem sabe? Vamos ver”, disse Trump em entrevista à “Reuters”.
O presidente ainda elogiou a cúpula com Kim, em Singapura, afirmando até que Pyongyang não é mais uma ameaça nuclear. Além disso, se mostrou aliviado em evitar uma possível guerra nuclear por conta de sua “ótima química” com o líder da Coreia do Norte.
“Gosto dele e ele gosta de mim. Não há mísseis balísticos no ar, há muito silêncio… Tenho uma relação muito boa com o líder Kim e acho que é isso que mantém [o acordo]”, afirmou Trump.
Em contrapartida, os críticos do republicano dizem que não viram muita ação no processo de desnuclearização da Coreia do Norte, mesmo que imagens de satélite apontem que Pyongyang desmontou alguns importantes locais que fabricavam mísseis balísticos.
Após a cúpula de junho, Trump também foi criticado por ter recebido muito pouco em troca das excessivas concessões a Kim, como suspender os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul.