Festa no dia mais escuro do ano, 13 de dezembro, abre as comemorações do Natal
A população da Suécia festejou nas igrejas, nas escolas, nas associações, nos asilos e nos locais de trabalho o dia de Santa Luzia, uma santa importada da Itália que viveu na Sicília e morreu por volta do ano 304. É uma das principais tradições culturais do país é também misturada com costumes pagãos daquela nação que tem o objetivo de levar alegria às pessoas.
Em Brasília, a embaixada da Suécia sediou, na quarta-feira (13), a solenidade religiosa com a participação de cerca de 300 convidados.
O embaixador Per-Arne Hjelmborn e a embaixatriz Anette Hjelmborn, anfitriões da noite, falaram sobre a importância da data no país.
Fez parte do cardápio da festa pãezinhos bolinhos de açafrão, chamados “lussebulle , bolachas de gengibre, café e vinho quente condimentado. de açafrão”. Para preparar o menu para os convidados veio de Estocolmo o chef Martin Johansson, de 39 anos, que, por dois anos, trabalhou na embaixada sueca em Washington.
Segundo a tradição, Santa Luzia ou Lucia (Suécia) levava comida aos cristãos escondidos nas catacumbas, que sofriam perseguição das autoridades romanas. E para que ela pudesse carregar os alimentos e, ao mesmo tempo, encontrar o caminho na escuridão, colocava sobre a cabeça uma coroa com velas.
História – No antigo calendário, a noite de 13 de dezembro era a mais longa do ano. E Luzia, vestida de branco e com uma tiara de velas sobre sua cabeça, trazia luz na escuridão do inverno frio. Era costume nesta noite que grupos de pessoas vestidos como a santa andassem de casa a casa, cantando e pedindo comida e bebida. No entanto a tradição das procissões surgiu só no século XX.