Em uma conversa por telefone com seu colega sueco Stefan Löfven, Shtayyeh discutiu várias questões, com ênfase especial nos desafios colocados pelo movimento israelense de aplicar soberania sobre, em outras palavras, a anexação de grandes extensões da Cisjordânia ocupada. Ele instou a União Européia a adotar uma posição unificada e decisiva, responsabilizando Israel por suas violações do direito internacional e das resoluções das Nações Unidas, e enfatizou a necessidade de outros países da UE seguirem o exemplo da Suécia no reconhecimento do Estado da Palestina com base nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital. “Deveríamos enfrentar juntos a ameaça (a anexação planejada por Israel) não apenas eleva os territórios e os direitos palestinos, mas também a segurança e a estabilidade regionais, e isso mina o princípio do compromisso com o direito internacional”, afirmou. Ele observou que o Presidente Mahmoud Abbas enviou várias cartas a vários atores, particularmente o Quarteto do Oriente Médio e as Nações Unidas, exortando-os a convocar uma conferência internacional de paz baseada no direito internacional.
Ele ressaltou que a liderança palestina se reuniria na terça-feira para discutir a resposta à ameaça de anexação de Israel e que não permaneceria comprometida com acordos que Israel violou em vários níveis. Löfven declarou que a ameaça de anexação de Israel constitui uma violação do direito internacional e desestabilizaria a região, e que qualquer solução para o “conflito palestino-israelense” deveria se basear na solução de dois estados.
Fonte: WAFA News
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