São Paulo – Além disso, a Feira Internacional do Livro de Sharjah, que termina neste sábado (14) isentou as editoras do aluguel dos estantes.
Com o objetivo de turbinar o mercado editorial, o governante do emirado de Sharjah, Sultan bin Muhammad Al Qasimi, anunciou a destinação de 10 milhões de dirhams, cerca de US$ 3 milhões pela cotação atual, para a compra de títulos em árabe e línguas estrangeiras das mais de mil editoras participantes da Feira Internacional do Livro de Sharjah, que termina neste sábado (14) em edição híbrida. O evento mescla programação digital com a presença de diversos autores, exposição presencial das editoras e visita do público ao Expo Centre Sharjah.
O investimento em literatura foi fator determinante na decisão de manter o evento mesmo com a pandemia de covid-19. Os livros adquiridos darão suporte aos materiais acadêmicos, além de abastecerem a Biblioteca Pública de Sharjah e todo o emirado. A ideia é que os novos títulos de editoras árabes e internacionais levem mais diversidade para as instituições e beneficiem pesquisadores, acadêmicos e estudantes de escolas e universidades.
A feira – Durante a semana, assuntos relevantes ao mercado editorial foram discutidos na terceira maior feira de livros do mundo. Em paralelo, uma conferência reuniu mais de 700 bibliotecários de 39 países terminou nesta quinta-feira (12), focando nos desafios e oportunidades que as bibliotecas enfrentarão após a pandemia de covid-19.
As 1.024 editoras que participaram presencialmente da feira do livro em Sharjah foram isentadas dos alugueis dos estandes, avaliados em 6 milhões de dirhams. A decisão, segundo a Sharjah Book Authority, foi tomada como incentivo às editoras de todo o mundo e para ajudar na recuperação dos negócios que sofreram por conta da pandemia.
*Com informações do site PublishNews.