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Home Categorias Comércio Exterior

Sem China, Argélia é principal destino do açúcar brasileiro

21 de dezembro de 2018
em Comércio Exterior, Economia
Tempo de Leitura: 4 mins
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Na safra 2018/19, três países árabes figuram entre os cinco principais mercados da commodity brasileira. Conab estima recorde na produção nacional de etanol

Thais Sousa

tsousa@anba.com.br

Três países árabes estão entre os cinco principais países importadores de açúcar brasileiro na safra 2018/19. Até agora, foram exportadas 15 milhões de toneladas de açúcar no total, queda de 29% em relação ao mesmo período da safra anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20) em coletiva de imprensa pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

O movimento foi influenciado pela saída de cena da China, que era o principal destino da commodity brasileira até anunciar barreira sobre as importações fora de cota. O anúncio aconteceu em maio de 2017 e elevou a tarifa de 50% para 95%. Com isso, as exportações do Brasil para o país asiático caíram 87%, saindo de 2,4 milhões de toneladas em 2016 para apenas 300 mil toneladas em 2017.

Quem assumiu a liderança entre os destinos em 2018 foi a Argélia, tendo participação de 10% no total embarcado pelo Brasil. Em segundo lugar está a Índia e em terceiro Bangladesh. Os Emirados Árabes Unidos foram o quarto destino mais importante, com 7,4% de participação, e logo em seguida a Arábia Saudita, representando 6,6% do total. “São 2/3 da produção de açúcar destinados ao mercado externo, não podemos perder ‘share’. Sendo assim, é importante manter e aumentar as exportações para esse mercado (árabe)”, disse o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, à ANBA.

Para os próximos anos, no entanto, a Unica espera voltar a ter na China um importante comprador. “Nos últimos meses, o imposto já foi reduzido para 90%. Além disso, eles tiraram alguns incentivos a outros países. Com essa paridade, devem voltar a crescer as exportações para a China”, analisou Padua. Segundo a Unica, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) já vem pleiteando que o país asiático reverta a decisão. A expectativa é que a tarifa caia para 85% no ano que vem.

Produção de cana

A safra 2018/2019, que termina em março do ano que vem, deve chegar a 560 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, é o que acredita o diretor técnico da Unica. A entidade divulgou o número sobre o processamento até 16 de dezembro, que chegou a 556,85 milhões. O dado aponta para queda de 4,1% em relação ao mesmo período de 2017, ocasionada por problemas climáticos, como seca em períodos importantes para a cultura. “A quebra se concentra em São Paulo e Paraná, mas aconteceu em todos os estados produtores”, apontou Padua. Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima produção de 615,84 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, ante 633,26 milhões de toneladas na safra 2017/18, segundo dados divulgados nesta quinta-feira.

“Safra Alcooleira”

Os dados da Conab apontam, ainda, para novo recorde na produção total de etanol, que deve chegar a 32,3 bilhões de litros até o final da safra 2018/19. Um aumento de 18,6% em relação à safra anterior. Segundo a estimativa, o recorde vale também para o etanol hidratado, cerca de 21,6 bilhões de litros, superior aos 19,6 bilhões de litros na safra 2010/2011, quando ocorreu o recorde anterior. Já para produção de açúcar, a previsão é de retração de 16,2%, atingindo 31,72 milhões de toneladas. “Diante de um cenário mais favorável para o etanol no mercado interno, ante à alta do dólar e do petróleo, aliado à política de reajustes da Petrobras, as usinas concentrarão sua atenção na produção de etanol neste ano”, informou a Conab.

Segundo a Unica, desde o início da safra 2018/19 até 16 de dezembro, a quantidade fabricada de açúcar recuou 26,72%, ficando em 26,17 milhões de toneladas na safra atual. Já o etanol, subiu 18,93% no período comparado à safra passada, somando 29,77 bilhões de litros. Foram 9,06 bilhões de litros de etanol anidro e 20,7 bilhões de litros de etanol hidratado, sendo que este último número foi recorde. “Esta foi uma safra alcooleira. E quando o Brasil deixou de ser açucareiro? Com a queda de preços do açúcar no mercado internacional e a maior competitividade no etanol, vinculado ao que vem ocorrendo com os preços da gasolina”, declarou Padua.

Além de ter suas bases no mercado interno, o etanol aumentou sua fatia nas exportações em 16% neste ano. De 1,14 bilhão de litros embarcados na safra 2017/18, o volume subiu para 1,32 bilhão de litros no período atual. A receita também subiu, de US$ 616 milhões para US$ 683 milhões na safra 2018/19. Os principais importadores são Estados Unidos (54,3%), Coreia do Sul (33,3%), Japão (6,03%), Holanda (2,27%) e Colômbia (1,33%).

No acumulado da Unica nesta safra até agora, o percentual de etanol no chamado mix (que calcula quanta cana foi processada como açúcar e quanta se destinou a etanol) foi de 64,44% do total produzido. A expectativa da entidade é que em 2019 a tendência de aumento na porcentagem do etanol no mix se mantenha. “Ano que vem não deve haver alteração nos preços do açúcar, não vemos recuperação de curto prazo nessa produção”, afirmou o diretor técnico da Unica.

Bioeletricidade

Ainda durante a coletiva da Unica, outro setor foi abordado, o da bioeletricidade. Em 2018, a estimativa é que a fonte biomassa em geral produza 26.430 GWh para o Sistema Integrado Nacional (SIN). O número é 4% superior ao de 2017 e tem potencial de abastecer 14 milhões de residências ao longe de um ano.

Só sobre a bioeletricidade sucroalcoleira, a oferta estimada em 2018 para o Sistema Integrado Nacional (SIN) é de 21.580 GWh, crescendo 0,6% em relação a 2017. O que equivale a atender mais da metade do consumo residencial anual no Estado de São Paulo. Os números ainda não são os esperados pelos entusiastas do setor. “Poderíamos ofertar sete vezes mais do que hoje. É subaproveitado”, explicou o gerente de bioeletricidade da Unica, Zilmar de Souza.

Uma das possibilidades para incrementar a iniciativa é a RenovaBio, sigla para Política Nacional de Biocombustíveis, que ajudaria a definir e garantir o papel dos biocombustíveis, principalmente quando se fala em segurança energética e em redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.

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