Le Pe disse hoje (01) que as sanções da Rússia contra altos funcionários da União Europeia eram uma “forma de reciprocidade” depois daquelas decididas por Bruxelas contra Moscou, que considerou “um erro”.
A Rússia anunciou na sexta-feira sanções contra altos funcionários da União Europeia (UE), incluindo o presidente do Parlamento Europeu, como retaliação às que foram adotadas por Bruxelas em março, no meio de tensões renovadas entre Moscou e o Ocidente.
“Desde o momento em que a União Europeia pôs em prática, há muitos anos, medidas de sanções” contra os deputados russos “até ao presidente da Duma russa, não é surpreendente que a Rússia, numa forma de reciprocidade, considere que os líderes da UE também não têm o direito de ir ao seu território”, disse a presidente da Frente Nacional.
“A Rússia não está na origem das sanções pessoais que foram decididas. É a União Europeia que está na origem” e estas sanções da UE aplicadas em março são “um erro”, disse. A presidente da Frente Nacional, candidata às eleições presidenciais francesas em 2022, recebeu um empréstimo russo em 2014 e foi recebida pelo presidente Vladimir Putin durante a campanha presidencial de 2017.
A UE emitiu vários pacotes de sanções individuais contra funcionários russos envolvidos no processo contra o opositor russo Alexei Navalny ou os responsáveis pelas violações dos direitos humanos durante a repressão dos protestos.
Se a França “tivesse relações que não estivessem sujeitas a proibições da UE, teria certamente a possibilidade de assegurar que Nalvany tivesse acesso a uma defesa livre, tivesse acesso a cuidados”, disse Marine Le Pen, dizendo que defendia “a integridade física dos prisioneiros em qualquer país”.