Embaixadores da Espanha e de Portugal participam da abertura do XXII Encontro do Grupo de Reitores de Tordesilhas
Solenidade ocorreu no auditório da ADUnB no campus Darcy Ribeiro
Foto: André Gomes/Secom UnB
O papel da universidade no desenvolvimento socioeconômico foi o tema do XXII Encontro do Grupo de Reitores de Tordesilhas. A cerimônia, no dia 05, foi realizada no auditório da ADUnB, em Brasília. O evento foi até o dia 07, quando foram discutidas políticas de internacionalização na pós-graduação, pesquisa e inovação. Conferência da reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Sandra Goulart sobre universidades, desenvolvimento socioeconômico e internacionalização marcando o término do encontro.
O Grupo Tordesilhas é uma rede de universidades no Brasil, Espanha e Portugal que busca promover cooperação científica e educacional e o desenvolvimento social e econômico nos três países.
“Aproveitem para conhecer a Universidade de Brasília que foi criada para ajudar a resolver os problemas do país”, disse a reitora Márcia Abrahão. “Temos o desafio de acabar com a fome no mundo cuidando do planeta, um desafio que precisamos superar e só faremos isso se trabalharmos em rede”, destacou.
“Gostaria de começar lembrando a razão da nossa existência que são os nossos discentes, cidadãos do século 21, que vão enfrentar desafios resultantes de duas crises globais, a mudança climática e a perda de biodiversidade, em meio a um contexto social e político turbulento que impacta nossa capacidade de resposta humanitária”, disse a presidente da Capes, Mercedes Bustamante, para quem o grupo Tordesilhas representa “um espaço fundamental para a troca de experiências e a proposição de soluções para os nossos desafios”.
Na conferência inaugural, o professor da Universidad de Valencia (Espanha) José Manuel Pastor falou sobre os impactos sociais e econômicos da universidade em suas regiões a partir da análise de dados relacionados ao sistema universitário público valenciano.
“As universidades estão submetidas a demandas sociais que mudam em alta velocidade e, especialmente com a irrupção da inteligência artificial, muitas coisas irão mudar, como a forma como temos que dar as aulas, avaliamos os estudantes e pesquisamos”, destacou.
“Por outro lado, vão surgir novas oportunidades porque as empresas e instituições na sociedade do conhecimento vão precisar de pessoas com novas habilidades e competências e as universidades são especialistas em formar talentos.”
Estiveram presentes o vice-reitor, Enrique Huelva, a Embaixadora da Espanha, María del Mar Fernández-Palacios, o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos, o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa, a presidente da ADUnB, Eliene Novaes, entre outros.