A China, os EUA, o Reino Unido, a França e a Rússia, que integram a lista de países com armamentos nucleares, assinaram na manhã da segunda-feira (3) um tratado em que se comprometem na prevenção de uma guerra nuclear e contra a corrida armamentista. O Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT) desde 1998.
No documento, os novos signatários do acordo afirmam que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada. Como o uso nuclear teria consequências de longo alcance, também acreditam que as armas nucleares, enquanto continuarem a existir devem servir a propósitos defensivos, deter a agressão e prevenir a guerra. “Acreditamos firmemente que a disseminação dessas armas deve ser evitada”, diz o tratado assinado.
Conselho – Brasil voltou a ocupar, no sábado (01), um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo biênio 2022-2023. Será a 11ª vez que o país integra o colegiado. A última foi no biênio 2010-2011. Ao lado do Japão, o Brasil é o país que foi eleito mais vezes para ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, disse que terá como prioridades “a prevenção e a solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das respostas humanitárias às crises internacionais, a consolidação da paz mediante ações voltadas para o desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz e da segurança internacionais”. Brasil quer ainda focar na África e América Latina neste novo mandato. “O país buscará também aprimorar a articulação do Conselho com outros órgãos da ONU e com organismos regionais envolvidos na resolução de conflitos”, informou o Itamaraty, em nota.
O Conselho de Segurança é formado 15 países com direito a voto. Mas apenas Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia são membros permanentes e têm poder de veto. Os outros 10 assentos são temporários, e os países são eleitos para ocupá-los de forma rotativa, em mandatos de dois anos.
Além do Brasil, os outros países com assentos temporários são Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Gana – que tomam posse junto com o Brasil – e Índia, Irlanda, México, Noruega e Quênia – que tomaram posse em 2021 e ficam até o fim de 2022. O conselho é responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais. Atualmente, o Brasil participa de sete das 12 operações de manutenção da paz da ONU.