“Renovo meu mais sincero apelo às partes em conflito para que deem exemplos de boa vontade, para que se abra um raio de esperança para a população exausta”, suplicou o papa após a tradicional oração do Angelus na praça de São Pedro.
Espero também um compromisso construtivo, decisivo e renovado de solidariedade por parte da comunidade internacional para que, uma vez depostas as armas, seja possível reconstruir o tecido social e iniciar a reconstrução e a recuperação econômica”, acrescentou. O pontífice lamentou que dez anos do “sangrento conflito na Síria” geraram “um dos maiores desastres humanitários dos nossos tempos: um número indeterminado de mortos e feridos, milhões de refugiados, milhares de desaparecidos, destruição, violência de todo tipo, sofrimento desumano para toda a população, principalmente para os mais vulneráveis como as crianças, as mulheres e os idosos”.
A guerra na Síria, que está entrando em seu décimo primeiro ano, deixa ao menos 388.652 mortos, informou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). O papa Francisco, que acaba de realizar uma visita histórica ao Iraque, não planeja visitar a Síria, mas pede frequentemente um cessar-fogo neste país “martirizado”.