O Espaço Porto Vittoria, no Lago Sul, sediou no dia 28 de março, a celebração do 51ºaniversário de independência de Bangladesh. A embaixadora falou em seu discurso do crescimento na infraestrutura de TIC, do empreendedorismo feminine, na saúde, na educação, entre outras áreas. . “Bangladesh tornou-se autossuficiente na produção de alimentos, incluindo colheitas, peixe, carne e ovos, garantindo assim não apenas a segurança alimentar, mas também a segurança nutricional”, informou, destacando que 100% dos habitantes do país têm hoje cobertura de eletricidade. Houve, ao final, uma apresentação de dança típica de Bangladesh e foi servido jantar com a gastronomia típica bengali.
Segundo Sadia Faizunnesa em 50 anos, foram construidas infraestruturas físicas para conectar todas as aldeias remotas do país devastado pela guerra. Foi mantida a porta aberta para uma colaboração coordenada entre parcerias público-privadas para mobilização e desenvolvimento comunitário.” Eu tenho orgulho de destacar o marco de desenvolvimento que, em 2021, Bangladesh deixou de ser um país menos desenvolvido para um país em desenvolvimento”, disse a diplomata.
De acordo com a embaixadora, o empreendedorismo feminino foi incentivado em Bangladesh e desencadeou o início do empoderamento feminino, muito forte na história da nação. “Investimos estrategicamente em educação, saúde, empoderamento feminino, Infraestrutura de TIC, habitação, física e digital”, disse destacando que Bangladesh é classificado como uma das cinco economias de crescimento mais rápido do mundo.
Sadia Faizunnesa fez uma apresentação na qual apresentou dados segundo os quais Bangladesh, na última década, reduziu a taxa de pobreza de 31,5% para 20,5%, a renda per capita aumentou mais de três vezes e as reservas em moeda estrangeira que atingiram um recorde histórico de US$ 48 bilhões. “Bangladesh tornou-se autossuficiente na produção de alimentos, incluindo colheitas, peixe, carne e ovos, garantindo assim não apenas a segurança alimentar, mas também a segurança nutricional”, informou, destacando que 100% dos habitantes do país têm hoje cobertura de eletricidade.
A embaixadora comentou ainda que o país está hospedando mais de 1,1 milhão de cidadãos de Mianmar deslocados à força desde 2017, que precisam ser repatriar com segurança para sua terra natal. “Buscamos o apoio da comunidade internacional para esta causa humanitária”, afirmou. A diplomata comentou também que Bangladesh atribui muita importância ao relacionamento com o Brasil e outros países sul-americanos. “Queremos expandir o comércio bilateral e a cooperação econômica, agricultura, pecuária, ciência e tecnologia, saúde, cooperação em defesa e outras áreas de cooperação”, comentou.
Bangabandhu –Sadia Faizunnesa também falou da gratidão e respeito “ao maior Bengali de todos os tempos, Pai da Nação, Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman – sem cujas mais de duas décadas de liderança carismática e lutas políticas, a soberana nação dourada de Bangladesh não teria nascido”.Prestou homenagem às vítimas do genocídio de 1971,os três milhões de mártires, mais de 200 mil mães e irmãs que foram violentadas durante os nove meses de Guerra da Independência. A diplomata lembrou que depois de 21 anos da morte de Bangabandhu, sua filha Sheikh Hasina que acidentalmente escapou dos planos assassinos dos perpetradores, foi eleita primeira ministra de Bangladesh.
Nossas iniciativas inclusivas de desenvolvimento socioeconômico e de capital humano pró-pessoas e adaptação inovadora aos impactos das mudanças climáticas na última década, sob a orientação vibrante da Primeira Ministra Sheikh Hasina, reconheceram Bangladesh como um “milagre do desenvolvimento” em todo o mundo.
Reformamos as políticas agrícolas – A embaixadora disse que o governo deixou os agricultores aproveitarem os mercados. “Muito antes de o mundo reconhecer oficialmente os termos “Conflito e Violência” no jargão do desenvolvimento, Bangladesh superou assassinatos políticos brutais, governo militar e insurgência para recuperar sua democracia, infiltrada pelo Pai da Nação Bangabandhu para sonhar e aspirar por uma BANGLADESH DOURADA”, afirmou.
De acordo com Sadia Faizunnesa, em muitos círculos, o nome de Bangladesh vem imediatamente depois da China e da Índia. Em resposta a pandemia do Corona, Segundo ela, foi formulado um orçamento focado no sustento da população e deu um incentivo de US$ 22,08 bilhões para manter a economia funcionando. Grande parte da população do país foi vacinada contra o coronavirus, segundo ela.
Sadia Faizunnesa explicou ainda o problema de Bangladesh estar hospedando mais de 1,1 milhão de cidadãos de Mianmar deslocados à força – Rohingyas desde 2017, com o objetivo de repatriar com segurança os Rohingyas para sua terra natal, Mianmar.” Buscamos o apoio da comunidade internacional para esta causa humanitária”, afirmou a diplomata.
Relação bilateral – De acordo com a embaixadora, Bangladesh atribui muita importância ao nosso relacionamento com o Brasil e outros países sul-americanos. E em todos esses anos de nossa marcha de desenvolvimento, o Brasil e os países da América do Sul se destacaram como amigos de Bangladesh. “Queremos expandir o comércio bilateral e a cooperação econômica, agricultura, pecuária, ciência e tecnologia, saúde, cooperação em defesa e outras áreas de cooperação, disse Sadia Faizunnesa.”
Dados de Bangladesh – Ao final do discurso, a embaixadora Sadia Faizunnesa, destacou alguns fatos e números do país:
• Bangladesh é um país secular, pluralista e próspero e uma terra de paz e harmonia com imensas oportunidades.
• Bangladesh é um país pequeno. O Brasil é 58 vezes maior que Bangladesh em tamanho. Mas quando se trata de população, somos o 8º maior país do mundo, com 170 milhões de pessoas.
• Defendemos o desenvolvimento humano e socioeconômico e o empoderamento das pessoas, especialmente facilitando o papel das mulheres na promoção do crescimento e desenvolvimento de Bangladesh.
No ranking mundial, somos:
• Somos a segunda maior exportação de confecções prontas.
• Segundo em terceirização de TI.
• Quarto na produção de arroz
• Terceiro na produção de peixes e vegetais de água doce
• Primeiro na produção de peixes Hilsa
• Primeiro em exportação de juta e segundo em produção
• Sexto na produção de batatas
• Segundo na produção de jaca
• Segundo na produção de leite de cabra
• Oitavo na produção de manga e goiaba
• Oitavo em remessas de mais de 10 milhões de expatriados de Bangladesh que vivem em todo o mundo.
Bangladesh manteve taxas de crescimento econômico estáveis de 6% por mais de uma década.
• Um declínio expressivo nas taxas de fecundidade de 7 para 2,03;
• Quedas acentuadas na mortalidade infantil;
• Paridade de gênero no acesso à educação;
• Atuar como líder global em gestão de risco de desastres são conquistas notáveis.
• E não podemos esquecer, vencer a Copa do Mundo Sub-19 no críquete e fazê-lo às custas do nosso grande vizinho!
• Na última década, a taxa de pobreza reduziu de 31,5% para 20,5%, a renda per capita aumentou mais de três vezes e as reservas em moeda estrangeira atingiram um recorde histórico de US$ 48 bilhões.
• Bangladesh tornou-se autossuficiente na produção de alimentos, incluindo colheitas, peixe, carne e ovos, garantindo assim não apenas a segurança alimentar, mas também a segurança nutricional.
• 100 por cento do nosso pessoal agora se beneficia de ter cobertura de eletricidade.